![]() Encerrando a segunda semana consecutiva no vermelho, o Ibovespa recuou 1,61% e fechou aos 133.381 pontos, pressionado por um movimento de baixa que se intensifica desde o rompimento do topo histórico em 141.563 pontos. Na última semana, o índice oscilou entre a mínima de 133.295 pontos e a máxima de 136.186 pontos, mostrando fraqueza compradora e reforçando o viés de correção. A estrutura técnica aponta para um cenário que inspira cautela. A perda de força acumulada nas últimas sessões sinaliza que, caso os suportes mais próximos sejam rompidos, a correção pode se aprofundar. A recuperação dependerá de uma reversão consistente e rompimento de resistências relevantes. No gráfico semanal, o fluxo segue baixista desde o topo histórico. A perda da faixa de 133.295 pontos poderá abrir espaço para novas mínimas, com alvos projetados entre 132.295 e 130.000 pontos. Por outro lado, a retomada do movimento de alta exigiria força suficiente para romper a zona de resistência entre 136.180 e 140.380 pontos, além da máxima histórica em 141.563 pontos, o que recolocaria o índice em tendência ascendente. O IFR (14) está em 50,53, ainda em região neutra. No gráfico diário, o fluxo segue vendedor, com destaque para a forte baixa registrada na sexta-feira (18). O Ibovespa encerrou a última sessão abaixo das médias de 9 e 21 períodos, reforçando o controle dos vendedores. Para retomar o fôlego comprador, será necessário romper a faixa entre 135.562/135.870 pontos, o que abriria espaço para buscar 137.355/139.590 pontos. Por outro lado, se perder os suportes em 133.295/132.870 pontos, o mercado pode acelerar a correção até a região dos 130.090 pontos. O IFR (14) diário está em 34,01, próximo da zona de sobrevenda. Gráfico de 60 minutosNo gráfico de 60 minutos, a última sessão confirmou um movimento de queda com fechamento abaixo das médias de 9 e 21 períodos, sinalizando fragilidade no curto prazo. Para iniciar uma recuperação intradiária, será necessário romper a resistência em 134.075/134.800 pontos, o que poderia impulsionar o índice até 135.790/136.186 pontos, com alvo mais longo em 137.030/137.450 pontos. No entanto, a perda do suporte em 133.295/132.870 pontos pode intensificar a pressão vendedora, mirando 132.295/131.590 pontos, com alvo estendido em 130.465/130.090 pontos. ![]() MinicontratosOs contratos do mini-índice (WINQ25), com vencimento em agosto, encerraram a última sessão com forte baixa de 1,51%, aos 134.725 pontos, pressionados pelo retorno do fluxo vendedor. O mini-índice fechou a semana sob pressão, com queda acentuada e fechamento próximo à região de suporte em 134.640/134.400 pontos, pelo gráfico de 15 minutos. O comportamento do ativo nesta faixa será importante para definir se haverá continuidade do movimento de baixa ou tentativa de recuperação rumo à primeira resistência, em 134.750/134.960 pontos. No gráfico de 60 minutos, o ativo também mostra fraqueza, negociando abaixo das médias de 9 e 21 períodos, sinalizando que a tendência de curto prazo permanece vendedora. ![]() Os contratos de minidólar (WDOQ25), com vencimento em agosto, encerraram a última sessão em alta de 0,46%, cotados a 5.592,5 pontos. No gráfico de 15 minutos, o ativo segue dentro de um movimento lateral, mesmo com a alta registrada. A região de 5.586/5.572,5 atua como primeiro suporte e pode retomar o fluxo vendedor em caso de rompimento. Por outro lado, a zona de 5.598,5/5.611 será o primeiro obstáculo para a continuidade da alta. Já no gráfico de 60 minutos, apesar da valorização, o ativo ainda não superou níveis técnicos relevantes e permanece travado entre suportes e resistências importantes. ![]() Os contratos futuros de Bitcoin (BITN25), com vencimento em julho, encerraram a última sessão em queda de 2,31%, aos 657.480 pontos, após uma sequência de altas. O movimento reflete uma correção técnica que já vinha sendo sinalizada, diante do afastamento dos preços em relação às médias móveis e da aproximação com zonas de sobrecompra. Agora, o ativo volta a testar suporte relevante, com atenção redobrada para os próximos dias. Apesar da queda, o Bitcoin futuro segue acima das médias móveis de 9 e 21 períodos, o que ainda preserva a tendência de alta no curto prazo. No entanto, se essas médias forem rompidas para baixo, o cenário pode acelerar o fluxo vendedor. O IFR (14) recuou para 60,60. O primeiro suporte relevante está na faixa de 652.940/646.685 pontos. A perda dessa região abre espaço para quedas até os próximos níveis em 628.300/607.000 e, mais abaixo, 580.500/568.470 pontos. Por outro lado, para retomar a trajetória de alta, será necessário romper a resistência imediata em 674.420 pontos. Acima dela, o ativo poderá buscar os patamares de 683.340/685.070 e, posteriormente, 715.650/738.300 pontos. O momento exige cautela. Embora o viés altista ainda esteja tecnicamente preservado, o comportamento do preço nas próximas sessões — especialmente em relação à região de suporte atual — será crucial para definir se a correção se aprofunda ou se o ativo encontra força compradora para tentar novo avanço. ![]() Suporte e resistênciaConfira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta segunda-feira (21). ![]() Confira mais conteúdos sobre análise técnica no IM Trader. Diariamente, o InfoMoney publica o que esperar dos minicontratos de dólar e índice. |
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