O Ibovespa encerrou a última sessão com alta de 0,38%, aos 124.850 pontos, mantendo-se acima dos suportes recentes, mas sem força suficiente para romper resistências importantes. O índice oscilou entre a mínima de 123.775 e a máxima de 124.852 pontos, em um movimento que reflete a indecisão do mercado após a forte queda registrada na quarta-feira (12).

Análise técnica e perspectivas

No gráfico semanal, o Ibovespa voltou a operar entre as médias de 9 e 21 períodos, reforçando um cenário de consolidação. A média de 9 períodos, em 123.865 pontos, agora funciona como suporte imediato e, se rompida, pode abrir espaço para novas quedas. Para retomar a tendência de alta, será necessário recuperar a média de 21 períodos, situada nos 125.912 pontos.

No gráfico diário, o índice encontrou resistência na média de 200 períodos e retornou, consolidando-se acima do suporte na média de 21 períodos, em 124.376 pontos. A sustentação nessa faixa será crucial para evitar um novo movimento vendedor. A retomada das compras depende do retorno acima das médias de curto prazo, com resistências em 125.145 (média de 9 períodos) e 127.435 pontos (média de 200 períodos).

No gráfico de 60 minutos, a estrutura de recuperação iniciada nos 118.222 pontos permanece válida, mas perdeu força ao atingir a resistência de 127.531 pontos. O índice agora oscila entre as médias de 9 e 21 períodos, e o comportamento do volume será determinante para definir a direção do próximo movimento.

Cenários técnicos

Alta: Se o Ibovespa superar a faixa de 124.950/125.300 pontos, pode atrair fluxo comprador e buscar os alvos em 125.845/126.525 pontos, com potencial de avanço até 127.530/128.000 pontos no longo prazo.

Baixa: Caso perca o suporte em 124.125/123.625 pontos, pode acelerar as quedas em direção à média de 200 intervalos, com suporte em 123.280/122.160 pontos e alvos mais distantes em 121.500/120.800 pontos.

Minicontratos

O mini-índice (WINJ25), com vencimento em abril, encerrou a última sessão com alta de 0,55%, atingindo os 127.140 pontos, em um movimento de recuperação após a forte queda da última quarta-feira. No cenário atual, os suportes estão em 127.040/126.880, 126.500/126.000 e 125.820/125.685 pontos, enquanto as resistências se encontram em 127.290/127.565, 127.790/128.100 e 128.420/128.730 pontos.

Para o pregão desta sexta-feira (14), o mercado acompanha se o índice resultará na sequência do movimento de alta ou se voltará a recuar. O gráfico diário indica que, apesar da alta da véspera, o ativo segue abaixo das médias móveis, mas deixou uma vela em formato de martelo, o que pode sinalizar uma tentativa de recuperação. No curto prazo, será necessário observar se o índice terá força para superar a resistência em 127.290/127.565, ou se houver falta de fluxo de comprador ou ativo para testar novamente ou suporte em 127.040/126.880.

• Confira o que esperar para o mini-índice nesta sexta-feira (14)

Os contratos de minidólar (WDOH25), com vencimento em março, encerraram a última sessão em leve queda de 0,07%, cotados a 5.776 pontos. No cenário técnico, os principais suportes estão em 5.767/5.758 (1), 5.740/5.726 (2) e 5.709/5.700 (3), enquanto as resistências encontram-se em 5.783/5.793 (1), 5.813/5.825 (2) e 5.837/5.850 (3).

O ativo mantém uma visão de baixa no curto prazo, com o fechamento da última sessão abaixo das médias móveis nos gráficos de 15 minutos. Além disso, há a formação de um triângulo descendente, que pode ser perdido caso o suporte em 5.767/5.758 seja rompido, o que fortaleceria o fluxo vendedor e poderia levar o ativo a buscar regiões mais baixas.

• Confira o que esperar para o minidólar nesta sexta-feira (14)

Suporte e resistência

Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta sexta-feira (14).

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