O Ibovespa iniciou a semana em território positivo, com alta de 0,40%, encerrando a sessão aos 132.971 pontos, após oscilar entre a mínima de 132.439 e a máxima de 133.928 pontos. Apesar do alívio no pregão, o cenário técnico continua pressionado — e a estrutura gráfica ainda não confirma reversão de tendência. O índice segue negociando abaixo das médias curtas e, embora tenha mostrado força compradora pontual, permanece sob influência do movimento de baixa iniciado após o topo histórico em 141.563 pontos.

No gráfico semanal, a leitura segue negativa. O Ibovespa ainda opera abaixo das médias de 9 e 21 períodos, e para dar sequência à pressão vendedora deverá perder o suporte em 131.550 pontos. Se esse nível for rompido, os alvos passam a ser 130.000 e posteriormente 127.220 pontos. Para reverter essa configuração, será fundamental romper a faixa entre 134.367/135.780 pontos, com resistência adicional em 140.380 pontos. O IFR (14) semanal está em 49,80, em zona neutra.

Já o gráfico diário mostra uma tentativa de recuperação na última sessão, mas a presença de uma sombra superior significativa na barra de preço indica resistência vendedora nas regiões mais altas. O índice também segue abaixo das médias de 9 e 21 períodos, mantendo a tendência de baixa no curto prazo. Para confirmar uma reversão, o Ibovespa precisa superar a faixa de resistência entre 134.367/135.780 pontos, o que abriria caminho para 136.520 e 137.255 pontos. Por outro lado, a perda das regiões de suporte em 132.140/131.550 pontos pode acelerar as quedas até 130.175 pontos. O IFR (14) diário marca 41,11, ainda em zona neutra.

Gráfico de 60 minutos

No gráfico de 60 minutos, o índice mostrou força compradora, fechando acima das médias de 9 e 21 períodos, embora muito próximo delas.

 A continuidade do movimento de alta depende do rompimento da resistência entre 133.345/133.930 pontos, o que poderia destravar um avanço até 134.367/135.785, com projeção estendida para 137.255/138.385 pontos. 

Para retomar a pressão vendedora, o mercado precisaria romper a faixa de suporte entre 132.040/131.550 pontos, o que poderia liberar espaço para quedas até 130.835/130.190, com alvo mais longo em 129.250/128.725 pontos.

Minicontratos

Os contratos do mini-índice (WINQ25), com vencimento em agosto, encerraram a sessão de ontem com leve alta de 0,02%, aos 133.200 pontos.

O mini-índice tem oscilado de forma lateral nos últimos dias. O gráfico de 15 minutos mostra que o ativo fechou ontem entre as médias móveis de 9 e 21 períodos, e segue aguardando um rompimento mais claro para definir direção. O primeiro suporte imediato está em 132.825/132.575, enquanto a primeira resistência aparece em 133.425/133.700 pontos — ambos os níveis devem funcionar como gatilhos técnicos importantes para a sessão.No gráfico de 60 minutos, o ativo segue próximo às médias móveis, ainda sem força para um rompimento relevante. Um avanço acima dos 134.585 pontos pode sinalizar retomada altista, enquanto a perda de 132.335 pontos pode acelerar o fluxo vendedor.

• Confira o que esperar para o mini-índice nesta terça-feira (05)

Os contratos de minidólar (WDOU25), com vencimento em setembro, encerraram a sessão da véspera em baixa de 0,39%, cotados a 5.559 pontos. 

O ativo encerrou o pregão em queda, mas deixou sinais que sugerem possibilidade de reação no curto prazo. Pelo gráfico de 15 minutos, apesar do recuo, o minidólar segue acima das médias móveis e esboça um padrão de fundo duplo, que pode ganhar força caso supere os 5.565 pontos. 

Já pelo gráfico de 60 minutos, há sinais de recuperação no fim do dia, com a formação de um padrão semelhante, e o ativo operando entre as médias de 9 e 21 períodos. O primeiro suporte relevante segue em 5.550/5.531,5 pontos.

• Confira o que esperar para o minidólar nesta terça-feira (05)

Os contratos futuros de Bitcoin (BITQ25), com vencimento em julho, encerraram a última sessão com alta de 0,47%, aos 639.040 pontos, após dias de pressão vendedora. Apesar da leve recuperação, o ativo segue negociando abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, o que ainda não confirma uma reversão de tendência. O candle do dia, um doji, indica indecisão — reforçando a importância de atenção redobrada nos próximos pregões.

A formação gráfica sinaliza um momento de espera entre compradores e vendedores. Para retomar o movimento de alta de forma mais sólida, o contrato precisa romper a faixa de resistência e médias em 657.385/676.070 pontos. Acima disso, os próximos obstáculos estão em 686.515/695.595 e, mais adiante, em 697.355/728.485 pontos.

Enquanto isso, o suporte imediato aparece em 632.020/617.900 pontos — faixa crítica para o curto prazo. A perda desse nível pode abrir caminho para recuos mais profundos, com alvos em 590.910/578.660 e 559.025/540.135 pontos.

O IFR (14), em 46,16, segue em zona neutra, o que indica que ainda há espaço para os dois lados.

Suporte e resistência

Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta terça-feira (05).

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