A medida foi tomada após o STJ acolher, no último dia 30, um recurso do Ministério Público interposto ainda em agosto de 2023, revertendo a decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) que havia autorizado Cláudia a responder ao processo em liberdade.

Desde que teve a liberdade provisória concedida, Cláudia cumpria rigorosamente todas as medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica. Segundo o advogado Matheus Molin, do escritório Azevedo Lima e Rebonatto, a ré manteve conduta exemplar, trabalhando legalmente em três empregos e turnos distintos.

A defesa sustenta que os fundamentos que motivaram o TJSC a conceder a liberdade permanecem íntegros e reforça que Cláudia foi vítima de violência doméstica durante os 20 anos de relacionamento com a vítima, sendo inclusive privada do convívio com a filha do casal.

?Considerando todos esses elementos e a postura de Cláudia desde sua soltura, acreditamos que a Justiça irá novamente reconhecer seu direito de responder ao processo em liberdade?, afirmou o advogado.

O caso aguarda nova análise por parte do Judiciário. Claudia é natural de Concórdia e estava morando com o marido em Lacerdópolis.