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Economia

Desaceleração da economia americana pode favorecer emergentes, prevê Benchimol, da XP

- 11/04/2025 5 Visualizações 4 Pessoas viram 0 Comentários
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O fundador e presidente do Conselho de Adminsitração da XP, Guilherme Benchimol, palestrou durante o Advanced 2025, organizado pela Fami Capital, nesta sexta-feira (11), em São Paulo (SP), e comentou sobre o atual cenário da economia americana. Ele prevê um dólar mais frágil à frente.

Para Benchimol, a economia americana vivia uma “caldeira a pleno vapor”. Segundo o executivo, “se continuasse no ritmo que vinha, essa caldeira explodiria”.

“Tinha uma economia crescendo em muitos anos. Não tinha mais folga em nenhum indicador, na taxa de emprego, nada”, disse. “A Bolsa estava extremamente cara”, complementou.

Segundo Benchimol,  era preciso agir rápido. “Tinha que dar uma freada, não sei se dessa forma que foi feita”, disse. “Espero que Trump tenho um plano”, complementou, citando o presidente dos Estados Unidos.

O executivo vê a economia americana freando. “Isso me leva a acreditar que a gente vai ter um dólar mais fraco. Acho que o Trump quer isso. Até porque ele está começando o mandato. Talvez ele queira fazer as maldades no começo”, comentou.

Com o dólar mais fraco, ele vê outros países se beneficiando. “Dólar fraco é o momento em que os emergentes no mundo mais se beneficiam”, pontou.

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Guerra de tarifas

Ele acha que o fato de o governo dos Estados Unidos não ter imposto ao Brasil tarifas de importação tão elevadas, o favorece. “É uma oportunidade enorme”, disse. Mas prega que o país faça o dever de casa.

“A despeito do mundo ficar complexo, se o Brasil fizer o dever de casa, a gente consegue passar esse momento”, afirmou.

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Ele acha que o País está com juros muitos altos e faz-se necessário o governo equilibrar as contas o quanto antes. “Não acho que teremos cenário caótico”, afirmou. “Mas o cenário que vivemos é extremo. Dívida e inflação estão altas”, apontou.  

Guilherme Benchimol falou também sobre a inteligência artificial (IA). “Sou um grande usuário”, revelou.

Ele crê que a IA tende a dar ao assessor de investimento mais informações. “Não vejo assessor como um avatar. O assessor vende confiança. Mas a IA vai empoderá-lo”, afirmou. “Ele terá capacidade de oferecer carteiras mais precisas”, complementou.




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