Concórdia – A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Concórdia encontra-se em um momento de preocupação em relação ao futuro de suas atividades. A instituição, que atende mais de 260 crianças com necessidades, teme uma possível paralisação de suas operações especiais a partir do fim do ano, devido a problemas na estrutura física de suas instalações.

Localizada no bairro Vista Alegre, a sede atual da APAE está apresentando a necessidade de adequações de acessibilidade em conformidade com a legislação vigente. No entanto, a presidente da APAE, Janete Pecinni, afirma que o prédio atual não tem condições para suportar as exigências estabelecidas pela Lei.

Desde o ano passado, a diretoria da instituição está em busca de um novo terreno para realocação.

A situação ainda é agravada pelo aspecto financeiro, uma vez que, sem o alvará de funcionamento, os convênios públicos da APAE não poderão ser renovados. Essa condição aumenta o risco de uma paralisação das atividades, impactando diretamente os alunos especiais que dependem dessas ações educacionais para seu desenvolvimento.

De acordo com informações apuradas pela equipe da Atual FM, a APAE está em processo de buscar uma estrutura provisória para abrigar os alunos, enquanto também luta para renovar seu alvará de funcionamento. A instituição está empenhada em viabilizar, a médio prazo, a aquisição de um novo terreno e a construção de uma nova estrutura.

Janete Pecinni ressalta que, embora o local atual tenha sido construído com as melhores intenções, ele se tornou inadequado com o passar do tempo e as mudanças na legislação.

Agora, diante das exigências normativas, a APAE se vê obrigada a buscar uma solução que garanta a continuidade de seus serviços atendidos para o desenvolvimento de seus alunos especiais. A APAE mantém a esperança de encontrar um novo espaço adequado, onde possa continuar a promover a inclusão e o cuidado dessas crianças tão especiais.

“Vamos continuar buscando o apoio da nossa comunidade, sobretudo das autoridades que por muitos anos já dão atenção à APAE. Agora, a situação é muito mais complicada e gostaríamos de contar com o apoio de todos para que nossas crianças especiais possam continuar estudando e se desenvolvendo”, reitera.