Em recente análise, o Morgan Stanley comparou as gigantes estatais petrolíferas Petrobras (PETR4) e a indiana ONGC. O banco destacou a Petrobras como sua preferida, atribuindo essa escolha aos rendimentos superiores apresentados pela estatal brasileira. Apesar de perfis de crescimento de produção semelhantes, de acordo com analistas, a Petrobras tem os melhores ativos de petróleo offshore do setor, com produtividade de poço incomparável, baixo investimento e custos de produção. Com isso, prevê um rendimento de fluxo de caixa (FCF) de 22% em 2024 e 23% em 2025, excedendo em muito o das principais ações de petróleo, com média de 7% em 2024 e 11% em 2025. Segundo as estimativas do banco, múltiplos cenários apontam para potenciais distribuições extras de US$ 7 bilhões da estatal brasileira até 2025. Dessa forma, o rendimento de dividendos de curto prazo da Petrobras deve atingir 14,5% nos próximos quatro trimestres e 23,7% até o ano de 2025. Por outro lado, o Morgan Stanley pontua que a ONGC enfrente riscos políticos limitados em meio a um ambiente de política energética em melhoria na Índia. Além disso, a demanda doméstica por hidrocarbonetos está crescendo mais rápido, com o gás doméstico (não os preços globais do petróleo) no comando. Analistas ainda ressaltam que a empresa indiana tem um caixa sólido e sensibilidade de 7 pontos percentuais de FCF a um movimento de US$ 10 nos preços do barril petróleo contra 6 p.p. (pontos percentuais) da Petrobras. |
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