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Economia

Dólar cai abaixo de R$ 5,40 pela 1ª vez desde setembro após IPCA e inflação nos EUA

- 12/08/2025 11 Visualizações 11 Pessoas viram 0 Comentários
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O dólar à vista ampliou as perdas frente ao real nesta terça-feira, após o índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA subir 0,2% em julho, conforme esperado pelos economistas consultados pela Reuters. O resultado reforça as expectativas de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) na próxima reunião.

Leia mais: Dólar Hoje: Confira a cotação e fechamento diário do dólar comercial

Qual a cotação do dólar hoje?

Às 12h23, dólar à vista operava em queda de 0,85%, a R$ 5,398 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,82%, a R$ 5,423 na venda.

Na segunda-feira, o dólar à vista fechou em alta de 0,18%, a R$ 5,4439.

A última vez que o dólar ficou abaixo de R$ 5,40 foi em 19 de setembro do ano passado, quando chegou a atingir R$ 5,394. No fechamento, a última vez foi em 24 de junho de 2024, quando foi a R$ 5,393.

O Banco Central fará nesta sessão um leilão de até 35.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1º de setembro de 2025.

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Dólar comercial

  • Compra: R$ 5,397
  • Venda: R$ 5,398

Dólar turismo

  • Compra: R$ 5,451
  • Venda: R$ 5,631

O que aconteceu com dólar hoje?

O mercado de câmbio iniciou o dia com alta, acompanhando a leve valorização do dólar no exterior, mas virou para queda frente ao real após o IPCA de julho surpreender negativamente, ficando abaixo do esperado. O dólar ampliou as perdas refletindo também o CPI dos EUA mais fraco que o esperado, o que reforça a expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve em setembro.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,26% em julho. De acordo com a mediana das estimativas de economistas consultados pela Reuters, a projeção era de uma taxa mensal de 0,37% em julho.

Segundo analistas, o indicador de inflação local reforça a chance de possível antecipação do início de corte da Selic para dezembro ou janeiro de 2026.

O petróleo acelerou a queda, ajudado ainda pelo relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). A organização reafirmou a previsão para avanço da demanda global pela commodity em 2025, mas elevou a de 2026. A organização também manteve a previsão para o aumento da oferta da commodity entre os países fora da Opep+ em 2025, em 800 mil barris por dia (bpd), com as maiores contribuições por Estados Unidos, Brasil, Canadá e Argentina.

Pesquisa da Ipsos-Ipec revela que 75% dos entrevistados consideram o “tarifaço” imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brasil como uma decisão de natureza eminentemente política.

(Com Reuters)




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