![]() O dólar à vista avançava ante o real nas primeiras negociações desta terça-feira, ampliando os ganhos da véspera, à medida que os investidores avaliavam novos dados de inflação no Brasil e notícias sobre os planos tarifários do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em meio aos temores com a situação fiscal do Brasil. Dólar Hoje: Confira a cotação e fechamento diário do dólar comercial O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, subiu 1,23% em fevereiro, sobre alta de 0,11% no mês anterior. A expectativa da pesquisa Reuters era de alta de 1,33%. Qual é a cotação do dólar hoje?Às 11h27, o dólar à vista subia 0,36%, aos R$ 5,775 na compra e R$ 5,776 na venda. Na B3 o dólar para março — atualmente o mais líquido — subia 0,28%, aos 5,789 pontos. Na segunda-feira, o dólar à vista fechou em alta de 0,42%, a R$5,7546. O Banco Central fará nesta sessão um leilão de até 20.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1º de abril de 2025. Dólar comercial
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O que aconteceu com dólar hoje?Para Jefferson Laatus, estrategista do Grupo Laatus, assim como ocorreu na tarde da segunda-feira, a alta da moeda norte-americana reflete no dia seguinte essencialmente o temor dos investidores com o quadro fiscal doméstico. “O governo perde popularidade e perde poder de articulação política. E para se recuperar nesses dois aspectos, acaba por adotar medidas que custam dinheiro e agravam a situação fiscal”, resume o profissional. Entre outros pontos, ecoa nas mesas de negociações o pronunciamento do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na segunda-feira à noite para falar de programas sociais, como o Pé de Meia, além da liberação de recursos retidos do FGTS para os trabalhadores que aderiram ao saque-aniversário. Embora os recursos não sejam da União, a liberação dos valores teria, na avaliação de analistas do mercado financeiro, impacto fiscal indireto, por estimular a inflação e a alta dos juros, que por sua vez encarece a dívida pública. De acordo com Laatus, também à medida que o governo Trump vai adotando medidas visando o aquecimento da economia norte-americana, investidores estrangeiros passam a considerar a migração de recursos para a segurança dos ativos dos EUA, o que fortalece o dólar ante o real. (Com Estadão Conteúdo) |
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