![]() Após subir por duas sessões consecutivas, o dólar à vista registrava alta ante o real nas primeiras negociações desta sexta-feira, a caminho de fechar a semana com ganhos, à medida que os investidores assimilavam novos dados de inflação dos Estados Unidos e ponderam sobre os efeitos dos planos tarifários do presidente norte-americano, Donald Trump. Dólar Hoje: Confira a cotação e fechamento diário do dólar comercial O núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) nos Estados Unidos subiu 0,3% em janeiro ante dezembro, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (28) pelo Departamento de Comércio do país. A projeção média dos economistas consultados pela Reuters era de que o núcleo subisse 0,3% na base mensal e 2,6% na base anual. Para o índice cheio, a projeção era de alta também de 0,3% mensalmente e 2,5% ano a ano, o que também se concretizou. Qual é a cotação do dólar hoje?Às 10h38, o dólar à vista BRBY subia 0,12%, a R$ 5,835 na compra e R$ 5,836 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento DOLc1 tinha alta de 0,24%, a 5.847 pontos. Na quinta-feira, o dólar à vista fechou em alta de 0,47%, a R$5,8293. O Banco Central fará nesta sessão um leilão de até 20.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1º de abril de 2025. Dólar comercial
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O que acontece com dólar hoje?A divisa americana avança em meio aos movimentos de aversão ao risco, após Trump declarar na quinta-feira que suas tarifas propostas de 25% sobre produtos mexicanos e canadenses entrarão em vigor em 4 de março, juntamente com uma taxa adicional de 10% sobre as importações chinesas, desafiando as expectativas do mercado, que aguardava um novo adiamento na implementação das tarifas. Economistas apontam que as políticas tarifárias de Trump têm potencial inflacionário, o que seria um outro argumento para o banco central dos EUA manter a taxa de juros em patamar elevado. Na cena geopolítica, o destaque será o encontro desta sexta entre Trump e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, em que podem assinar um acordo para permitir a participação norte-americana no setor mineral ucraniano. Ao mesmo tempo que discute com autoridades russas uma resolução para o conflito de três anos na Ucrânia, o governo Trump ainda busca uma compensação financeira pelos bilhões de dólares fornecidos a Kiev em armamentos e ajuda humanitária durante a guerra. (Com Reuters) |
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