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Economia

Dólar hoje cai com conflito comercial EUA-China e ata do BC em foco

- 04/02/2025 14 Visualizações 14 Pessoas viram 0 Comentários
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O dólar virou para leve queda perante o real nesta terça-feira (4), após abertura positiva, chegando a cair abaixo dos R$ 5,80, à medida que os investidores avaliavam o conflito comercial entre Estados Unidos e China e a divulgação da ata da mais recente reunião de política monetária do Banco Central.

Dólar Hoje: Confira a cotação e fechamento diário do dólar comercial

Xi Jinping impôs uma taxa de 15% sobre menos de US$ 5 bilhões em importações de artigos relacionados à energia e uma alíquota moderada de 10% sobre o petróleo e equipamentos agrícolas, além de dizer que investigará supostas violações antitruste do Google, da Alphabet.


Qual é a cotação do dólar hoje?

Às 9h59, o dólar à vista operava em baixa de 0,12%, aos R$ 5,808 na compra e R$ 5,809 na venda. Na B3 o dólar para março — atualmente o mais líquido no mercado brasileiro — subia 0,13%, aos 5.845 reais.

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Na segunda-feira, o dólar à vista fechou em baixa de 0,34%, a 5,8159 reais, a menor cotação desde 26 de novembro do ano passado.

O Banco Central fará nesta sessão um leilão de até 15.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 5 de março de 2025.

Dólar comercial

  • Compra: R$ 5,808
  • Venda: R$ 5,809

Dólar turismo

  • Compra: R$ 5,955
  • Venda: R$ 6,135

O que aconteceu com dólar?

A moeda norte-americana ajusta-se à desvalorização externa em relação a moedas principais e as emergentes latino-americanas, em especial peso mexicano, além do dólar canadense. Investidores reagem à suspensão temporária por 30 dias das tarifas americanas de 25% às importações do México e Canadá, em troca de maior controle nas fronteiras para combater o tráfico de fentanil.

Há expectativas pelo desfecho de um diálogo entre os presidentes americano, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, nas próximas horas, em meio à promessa de tarifas de 10% a produtos Chineses a partir de hoje, o que já foi respondido por Pequim com medidas retaliatórias.

A China anunciou que a importação americana de carvão e gás liquefeito terá tarifas de 15%, enquanto petróleo, máquinas agrícolas e veículos terão 10% a partir de 10 de janeiro.

O petróleo recua mais de 1%, e pode estar contribuindo para a correção da divisa americana.

Na ata, o Copom incluiu um trecho em que diz que “é necessária cautela e parcimônia na análise recente de dados de atividade”. Também diz que “a desancoragem das expectativas de inflação é um fator de desconforto comum a todos os membros do Comitê e deve ser combatida”.

O Copom repete que o tamanho total do ciclo de aumento da taxa Selic será ditado pelo seu “firme compromisso de convergência da inflação à meta” e reitera que a indicação de alta de 100 pontos-base da Selic em março segue apropriada. O BC diz ainda que o mercado de trabalho robusto, o fiscal expansionista e o vigor no crédito apoiam o consumo.

Na semana passada, o comitê elevou a Selic em 100 pontos-base, para 13,25% ao ano, sinalizou alta na mesma magnitude em março, mas deixou em aberto o que fará em maio.

(Com Reuters e Estadão)




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