![]() O dólar à vista recuava ante o real nas primeiras negociações desta segunda-feira (14), em linha com as quedas no exterior, à medida que os investidores continuam atentos às novas notícias sobre a política comercial dos Estados Unidos, que tem sido o maior fator de volatilidade nos mercados nas últimas semanas. Oportunidade na renda fixa internacional: acesse gratuitamente a seleção mensal da XP para investir em moeda forte Qual é a cotação do dólar hoje?Às 10h32, o dólar à vista operava em queda de 0,62%, aos R$ 5,835 na compra e R$ 5,836 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,55%, aos 5.850 pontos. Na sexta-feira, o dólar à vista fechou em baixa de 0,49%, a R$ 5,8698. O Banco Central fará nesta sessão um leilão de até 20.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de maio de 2025. Dólar comercial
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Dólar Hoje: Confira a cotação e fechamento diário do dólar comercial O que aconteceu com dólar hoje? Os ganhos da moeda brasileira sessão ocorriam na esteira das perdas amplas do dólar no exterior, com a divisa dos EUA recuando ante moedas fortes e pares do real, como o peso mexicano, o rand sul-africano e o peso chileno. Nos mercados emergentes, em particular, os investidores demonstraram ruptura com um novo recuo do presidente norte-americano, Donald Trump, nos seus planos tarifários, que têm gerado temores de uma guerra comercial global nas sessões desde o seu anúncio do “Dia da Libertação”, em 2 de abril. A Casa Branca informou que concede exclusões tarifárias para uma série de produtos eletrônicos, como smartphones e computadores, ou que inclui uma isenção em relação à tarifa de 125% sobre a China, ou que beneficia empresas norte-americanas que têm produção no país asiático. Os mercados também estão na expectativa com o início de negociações tarifárias bilaterais com os EUA, com conversas entre autoridades norte-americanas e japonesas agendadas para quinta-feira. De forma geral, os analistas temem que a imposição de tarifas de forma ampla possa reavivar a inflação global e provocar uma recessão em diversos países, e o vaivém do governo Trump tem gerado ansiedade nos mercados e colocado em dúvida a confiança na moeda norte-americana. Como consequência do rompimento tarifário, moedas de países emergentes ainda foram beneficiadas por preços de commodities mais altos, como minérios de ferro e petróleo, em reflexo das isenções e de dados positivos sobre a economia chinesa. Os impactos da guerra tarifária sobre a segunda maior economia do mundo têm sido um fator de preocupação em mercados emergentes devido à sua dependência da demanda chinesa sobre suas commodities. “As exportações das economias sul-americanas para os EUA são relativamente pequenas, limitando o impacto direto das tarifas. A maioria, no entanto, está exposta à demanda chinesa e aos preços das commodities”, disseram analistas do Goldman Sachs em relatório. Alguns investidores também parecem estar se desfazendo de ativos dos EUA, conforme aumentam as preocupações de que o país possa ser o maior prejudicado pelas tensões comerciais e os agentes perdem confiança na previsibilidade das políticas do país. (Com Reuters) |
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