![]() Após iniciar o pregão em baixa, o dólar operava com alta frente ao real nesta sexta-feira (31), no retorno feriado de Corpus Christi, à medida que investidores digerem dados de inflação PCE nos Estados Unidos. Em uma primeira reação aos dados, o dólar passou a cair com mais intensidade ante outras divisas fortes no exterior e ensaiou perdas maiores também ante o real. No entanto, as cotações se reaproximaram da estabilidade passaram a subir no Brasil perto das 10h, em meio à disputa para a formação da Ptax de fim de mês. Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de crescimento para os próximos meses e anos Qual a cotação do dólar hoje?Às 10h19, o dólar à vista operava em alta de 0,28%, a R$ 5,225 na compra e na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento registrava alta de 0,47%, aos 5.228 pontos. O Banco Central fará neste pregão leilão de até 12 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1° de agosto de 2024. Dólar comercialCompra: R$ 5,205 Venda: R$ 5,206 Dólar turismoCompra: R$ 5,232 Venda: R$ 5,412 Leia mais: Tipos de dólar: conheça os principais e qual importância da moeda O que acontece com o dólar hoje?O núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) nos Estados Unidos avançou 0,2% em abril ante março. Com isso, o núcleo em 12 meses ficou em 2,8%. O número ficou levemente abaixo do esperado no mês, uma vez que a projeção LSEG era de avanço mensal de 0,3% e anual de 2,8%. O núcleo do PCE é a medida de inflação preferida do Federal Reserve (Fed, banco central americano) e exclui variações de preços de alimentos e energia, considerados mais voláteis. O índice cheio, que inclui essas categorias de preços, ficou em 0,3% na comparação mensal e em 2,7% na anual, em linha com as projeções LSEG de avanço de 0,3% mês a mês e de 2,7% ano a ano. Na avaliação de Andressa Durão, economista da ASA Investments, apesar da desaceleração do PCE frente aos números do primeiro trimestre, o índice segue em uma taxa que ainda considera elevada, insuficiente para que o Fed se sinta confortável em iniciar o ciclo de corte de juros. “O Fed quer ver números ao redor de 0,20% nas próximas divulgações para garantir confiança na desaceleração da inflação”, comenta. “No nosso cenário, a inflação continuará rodando em taxas elevadas.” (Reuters) |
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