![]() O dólar à vista operava com baixa perante o real nesta quarta-feira (29) após leilão do Banco Central, com os investidores à espera das decisões de política monetária do Federal Reserve e do Banco Central mais tarde. Dólar Hoje: Confira a cotação e fechamento diário do dólar comercial
Às 12h31, a moeda norte-americana à vista caía 0,41%, aos R$ 5,845 na compra e na venda. Na B3 o dólar para fevereiro — atualmente o mais líquido — caía 0,14%, aos 5.851 pontos. Na terça-feira, o dólar à vista fechou em baixa de 0,74%, a 5,8691 reais — a menor cotação desde 26 de novembro do ano passado, quando encerrou em 5,8096 reais. Dólar comercial
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O que acontece com o dólar hoje?O banco central dos EUA anunciará sua primeira decisão de juros do ano às 16h (horário de Brasília), com ampla expectativa nos mercados globais de que as autoridades mantenham a taxa de juros, após três reuniões consecutivas com cortes. Os investidores estão mais ansiosos, no entanto, pela declaração que acompanha a decisão e pela coletiva de imprensa do chair Jerome Powell ao fim da reunião, em que buscarão indícios sobre a visão dos membros sobre a trajetória dos juros e sobre os primeiros dias de Donald Trump na Presidência. No encontro de dezembro, o Fed diminuiu sua projeção de cortes de juros neste ano para apenas duas reduções, ante quatro na previsão de setembro, sinalizando uma abordagem cautelosa em meio a um mercado de trabalho resiliente e uma inflação persistente. No Brasil, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) divulga sua decisão após o fechamento dos mercados, com a precificação de operadores indicando uma alta de 1 ponto percentual na taxa Selic, para 13,25% ao ano, como foi sinalizado pela própria autarquia em dezembro. Esta é a primeira reunião do Copom sob o comando do novo presidente do BC, Gabriel Galípolo, que contará ainda com a presença de mais três diretores indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Dois eventos norteiam o mercado hoje: reuniões de política monetária nos EUA e no Brasil”, disse Matheus Spiess, analista da Empiricus Research. “Copom precisará ser muito preciso no comunicado… Uma postura mais conservadora, ou a expectativa para isso, fortaleceria o real”, completou, indicando que o aumento do diferencial de juros entre EUA e Brasil torna a moeda brasileira mais atrativa. O Banco Central vendeu nesta quarta-feira um total de 2 bilhões de dólares em leilão de linha (venda de dólares com compromisso de recompra) realizado durante a manhã, informou a autarquia em comunicado, no que foi a segunda intervenção cambial da gestão do novo presidente do BC, Gabriel Galípolo. No operação, que ocorreu de 10h20 às 10h25 e tem como data de recompra o dia 5 de janeiro de 2026, o BC aceitou quatro propostas, a uma taxa de corte de 5,401%. A venda foi realizada com base na taxa de câmbio da Ptax das 10h, que marcava 5,8458 reais. (Com Reuters) |
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