Após abrir em alta perante o real nesta segunda-feira (13), o dólar virou para leve queda em meio à alta do petróleo e do minério de ferro. O ajuste é limitado pelo persistente avanço da moeda americana e dos rendimentos curtos e médios dos Treasuries no exterior, com investidores à espera dos índices de inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos EUA, amanhã, e ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), na quarta. A aversão a risco domina lá fora, ecoando os dados do relatório de emprego dos Estados Unidos (payroll) muito fortes no mês passado, que levaram à redução de apostas em alívio de juros ao longo deste ano. Qual é a cotação do dólar hoje? Às 10h24, o dólar à vista caía 0,09%, a R$ 6,096 na compra e R$ 6,097 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha baixa de 0,31%, a 6,109 reais na venda. Na sexta-feira, o dólar à vista fechou em alta de 0,99%, a R$ 6,1031. O Banco Central fará nesta sessão um leilão de até 15.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 3 de fevereiro de 2025. Confira a cotação em tempo real: Conversor de Moeda Dólar comercial
Dólar turismo
O que aconteceu com dólar hoje? Aqui, o relatório Focus ajuda a reforçar as preocupações com a inflação e o rumo da taxa Selic, após a leitura negativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na sexta-feira. O documento divulgado mais cedo pelo Banco Central mostra que a mediana para a inflação suavizada dos próximos 12 meses subiu de 4,96% para 5,01%. Um mês antes, essa estimativa era de 4,68%. As medianas para 2025 e 2026 tiveram ajustes pequenos, mas para cima. De acordo com o documento, a projeção média do IPCA para este ano subiu de 4,99% para 5% e a estimativa para 2026 avançou de 4,03% para 4,05%. Para a taxa Selic, o Focus trouxe manutenção da mediana de 2025 em 15% e também para 2026, em 12%. Para 2027, a mediana para a taxa básica foi elevada de 10% para 10,25%. Na última sexta-feira, o Banco Central divulgou a carta aberta em que justifica o estouro da meta de inflação de 2024 ao Ministério da Fazenda. No documento, o Banco Central avalia que a inflação brasileira não vai convergir ao centro da meta, de 3% nos próximos 30 meses. Na agenda do dia, o destaque é a live com o diretor de Política Econômica do BC, Diogo Guillen, promovida pela Bradesco Asset (a partir das 10 horas). (Com Estadão) |
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