![]() Após abertura em baixa, o dólar passou a operar perto da estabilidade e até com leves ganhos, chegando a bater a marca de R$ 5,30 nesta quarta-feira (5) após subir quase 1% na véspera, quando desconforto com situação fiscal brasileira e os impactos da desvalorização das commodities pesaram sobre o real. Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de crescimento para os próximos meses e anos Qual a cotação do dólar hoje?Às 14h30, o dólar à vista subia 0,16%, a R$ 5,294 na compra e na venda, chegando a uma máxima de R$ 5,303. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento registrava alta de 0,03%, aos 5.304 pontos. Na véspera, o dólar à vista encerrou o dia cotado a R$ 5,2851 na venda, em alta de 0,96%, atingindo o maior valor de fechamento desde 23 de março de 2023. Dólar comercialCompra: R$ 5,294 Venda: R$ 5,294 Dólar turismoCompra: R$ 5,311 Venda: R$ 5,491 Leia mais: Tipos de dólar: conheça os principais e qual importância da moeda O que aconteceu com o dólar hoje?A divisa americana reflete os dados mistos sobre a economia dos Estados Unidos, mostrando tanto uma moderação do mercado de trabalho como a recuperação do setor de serviços, em busca de sinais sobre o futuro da política monetária do Federal Reserve. “Os PMIs dos EUA divulgados as 11h00 foram bem fortes, impulsionando as Treasuries. Mas o que o mercado realmente busca são os dados concretos, não de sentimento. Então acredito que devem focar nos números de emprego dos EUA desta semana, que esperamos uma moderação”, disse Eduardo Moutinho, analista de mercados do Ebury Bank. Nesta manhã, dados mostraram que a criação de vagas de trabalho no setor privado dos EUA ficou abaixo do esperado em maio e os dados do mês anterior foram revisados para baixo. Foram abertos 152.000 empregos no mês passado, depois de 188.000 em abril, segundo o relatório da ADP. Economistas consultados pela Reuters previam a criação de 175.000 postos no mês passado. A persistência de um mercado de trabalho bastante aquecido nos EUA tem deixado as autoridades do Federal Reserve com uma postura cautelosa em relação à trajetória da inflação de volta à sua meta de 2%, adiando o possível início de um ciclo de cortes nos juros. Mais tarde, números mostraram que o setor de serviços dos EUA voltou a crescer em maio, depois de uma contração no mês anterior. O Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM) informou que seu índice de gerentes de compras não manufatureiro subiu de 49,4 em abril para 53,8 no mês passado. A leitura de maio superou as estimativas de economistas. Quanto mais o banco central dos EUA cortar os juros, pior para o dólar, que se torna comparativamente menos interessante quando os rendimentos dos Treasuries diminuem. Na zona do euro, dados de preços ao produtor mostraram uma deflação maior do que o esperado pelos economistas, de 1,0%, o que reforçou as expectativas de corte da taxa de juros pelo Banco Central Europeu já na quinta-feira. Os mercados, no entanto, ainda acumulam incertezas sobre a trajetória futura dos juros na zona do euro. No cenário doméstico, os investidores seguem atentos ao aumento das expectativas de inflação do mercado, evidenciado pela pesquisa Focus do Banco Central, assim como ao cenário fiscal no Brasil, um tema de contínua preocupação dos economistas. (com Reuters) |
Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos obrigatórios estão marcados *