O dólar comercial tem novo dia de alta e se aproxima dos R$ 5, em sintonia com o viés positivo para a moeda norte-americana ante divisas de países exportadores de commodities no exterior, com a China novamente no foco das atenções após a divulgação de mais dados econômicos fracos do gigante asiático. Às 10h37 (horário de Brasília), a divisa americana subia 0,52%, a R$ 4,992 na compra e na venda. A China informou que as vendas no varejo em julho subiram 2,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Economistas ouvidos pela Reuters esperavam elevação de 4,5%. Já a produção industrial chinesa teve alta de 3,7%, ante projeção de 4,4% dos economistas. Em reação aos dados fracos, o banco central chinês cortou um conjunto de taxas de juros, para sustentar a atividade econômica. Alguns analistas afirmam, no entanto, que mais suporte será necessário. Na Europa, alguns números econômicos divulgados mais cedo desagradaram, lançando dúvidas sobre o ritmo de crescimento da economia mundial. Entre eles, o índice ZEW de confiança do consumidor da Alemanha subiu para -12,3 pontos em agosto, ante -14,7 em julho. Ainda assim, manteve-se no território negativo. Cupom exclusivo InfoMoney Expert XP 2023 Garanta 5% de desconto no seu ingresso da Expert XP 2023. Cadastre-se e receba o seu cupom Já os EUA informaram nesta manhã que as vendas no varejo em julho subiram 0,7%, ante projeção de alta de 0,4%. No Brasil, as atenções estão voltadas para uma série de eventos com a participação de autoridades do governo e do Banco Central. A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, participa em Brasília de evento da XP. O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, participa de dois eventos abertos à imprensa, enquanto o presidente do BC, Roberto Campos Neto, profere palestra às 12h. Na segunda-feira, o dólar subiu 1,25%, na casa dos R$ 4,96. O Banco Central fará nesta sessão leilão de até 16.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de outubro de 2023. (Com Reuters)
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