O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez um aviso ao Hamas, afirmando que “é o fim” para o grupo caso não ele libere os reféns que mantém em Gaza.

As declarações de Trump ocorreram após o anúncio de que Washington havia realizado conversas diretas com o Hamas, um marco significativo nas relações entre os EUA e o grupo designado como terrorista desde 1997.

Trump também disse que está enviando a Israel “tudo o que precisa para terminar o trabalho” na região.

“Esta é sua última advertência! Para a liderança, agora é a hora de deixar Gaza, enquanto ainda têm uma chance”, escreveu o presidente após se encontrar com sete ex-reféns na Casa Branca.

As negociações diretas, lideradas pelo enviado especial dos EUA, Adam Boehler, ocorrem em um momento crítico, já que as conversas para estender ou tornar permanente o cessar-fogo entre Israel e Hamas estão paradas.

A proposta dos EUA inclui a possibilidade de liberar reféns americanos em troca de um prolongamento da trégua, mas o Hamas rejeitou uma proposta recente que exigia a liberação de metade dos reféns ainda em cativeiro.

Israel exige a desmilitarização total da faixa de Gaza e a rendição do Hamas. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reiterou que não haverá cessar-fogo sem a liberação dos reféns.

Em resposta à rejeição do Hamas à proposta de cessar-fogo, Israel suspendeu toda a entrada de ajuda humanitária na região, ameaçando cortar água e eletricidade antes de uma possível nova ofensiva.