![]() À meia-noite (horário dos EUA) desta quarta-feira (9), entraram em vigor as tarifas recíprocas impostas pelo presidente Donald Trump, incluindo alíquotas de até 104% sobre produtos chineses. A medida mantém vivos os temores de recessão e abala uma ordem comercial global consolidada há décadas. Os índices futuros de Nova York operam sem direção definida neste momento. O agravamento do conflito comercial — com Trump elevando as tarifas sobre produtos chineses para até 104% — gerou críticas de investidores, como Bill Ackman, e levou economistas do JPMorgan e do Goldman Sachs a revisarem para cima a probabilidade de uma recessão nos EUA. O cenário também tende a dificultar a resposta do Federal Reserve (Fed), caso as tarifas pressionem a inflação. Os mercados depositaram suas esperanças nas negociações, mas até agora parece que Washington e Pequim estão caminhando para um confronto. Estados UnidosAlém da implementação de tarifas, os investidores ficarão de olho na ata da reunião do Federal Reserve (Fed), que será divulgada às 15h (horário de Brasília). Veja o desempenho dos mercados futuros:
Ásia-PacíficoOs mercados da Ásia-Pacífico fecharam sem uma tendência definida nesta segunda-feira, refletindo a entrada em vigor das tarifas específicas por país impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump. As tarifas adicionais impostas por Trump entraram em vigor, somando-se à tarifa básica de 10% já implementada no sábado. Com isso, alguns produtos chineses passam a ter uma tarifa cumulativa de até 104%.
EuropaAs bolsas europeias abriram em baixa, pressionadas pelo início da vigência das tarifas específicas dos EUA, enquanto os mercados tentam sustentar o otimismo da sessão anterior. Os mercados europeus fecharam em alta na terça-feira, interrompendo uma sequência de quatro dias de perdas. A alta ocorreu após as ações da região Ásia-Pacífico terem iniciado uma recuperação global, à qual as ações americanas também se juntaram inicialmente, antes de recuarem. O desconforto com as consequências das tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, e as medidas retaliatórias dos parceiros comerciais dos EUA pesaram sobre os mercados, à medida que as preocupações sobre o anúncio de mais taxas aumentaram e a incerteza persistiu.
CommoditiesOs preços do petróleo caíram para o menor nível em mais de quatro anos no início do pregão desta quarta devido às preocupações com a demanda, alimentadas por uma guerra tarifária crescente entre os EUA e a China, as duas maiores economias do mundo, e uma perspectiva de aumento da oferta. As cotações do minério de ferro na China caíram para mínima de 6 meses e meio com intensificação da guerra comercial global.
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(Com Reuters e Bloomberg) |
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