A Caixa Econômica Federal sorteia neste sábado (19) o prêmio da Dupla Sena de Páscoa, estimado em R$ 45 milhões. A probabilidade de um único apostador acertar as seis dezenas e levar a bolada é de 1 em 15.890.700, segundo a própria instituição. No entanto, o apostador pode ter mais sorte se souber o histórico de quais números foram mais sorteados.

O setor de inteligência de dados da Sorte Online, plataforma de intermediação digital de jogos de loterias, levantou as dezenas que mais e menos apareceram na história do sorteio especial. Confira abaixo quais são:

Números mais sorteados

• 19: 5 vezes
• 04, 05, 34, 39 e 42: 4 vezes
• 23, 32 e 50: 3 vezes

Dezenas que nunca saíram

01, 09, 12, 20, 24, 30, 37, 40 e 4

“Os números sorteados em cada concurso são sempre aleatórios, mas muitos jogadores gostam de usar estatísticas como critério na hora de escolher suas apostas.”, disse Felipe Maximino, CEO da Sorte Online.

O levantamento também revelou os estados com a maior quantidade de vencedores do prêmio especial da Caixa. O primeiro é São Paulo, com 127 premiações, seguido por Minas Gerais, com 42 prêmios, e Rio de Janeiro, com 33. Paraná e Distrito Federal disputam a quarta posição, com 23 cada.

Como os outros concursos especiais das Loterias Caixa, a Dupla de Páscoa não acumula. Se ninguém levar a bolada na faixa principal, portanto, ela será dividido entre os “acertadores da quina do primeiro sorteio e, assim, sucessivamente, conforme as regras da modalidade”, segundo a empresa pública.

Como jogar​​

São dois sorteios por concurso e ganha quem acertar 3, 4, 5 ou 6 números no primeiro e/ou segundo sorteios. É possível fazer apostas entre 6 a 15 números dentre os 50 disponíveis, sendo que a aposta mínima custa R$ 2,50 e máxima tem valor de R$ 12.512,50. Também é possível deixar que o sistema escolha os números (Surpresinha) e/ou concorrer com a mesma aposta por 2, 3, 4, 6, 8, 9 ou 12 concursos consecutivos (Teimosinha).​

Quanto R$ 45 milhões rendem?

Com os R$ 45 milhões, a pessoa pode viver de juros pelo resta da vida com risco mínimo, desde que saiba investir o dinheiro de forma correta. Veja abaixo quanto a bolada renderia nas principais opções de renda fixa disponível no mercado.

A poupança, que costuma atrair brasileiros por causa da simplicidade e facilidade, oferece uma das piores rentabilidades do mercado financeiro. Mesmo assim, já é um valor suficiente para viver muito bem. O montante renderia R$ 3.609.834,48 em um ano e R$ 7.509.244,63 em dois anos. Essa modalidade de investimento, vale lembrar, é isenta de imposto de renda (IR).

Se o mesmo valor fosse aplicado em um título atrelado à inflação, como o Tesouro IPCA +, renderia R$ 4.172.728,50 em um ano – já descontado o IR de R$ 906.412,50 – e R$ 9.087.841,92 em dois anos – já sem os R$ 1.643.274,07 de imposto de renda. O IR nesse tipo de título segue uma tabela progressiva, que vai de 22,5% a 15%, conforme o prazo.

Os mesmos R$ 45 milhões aplicados em um CDBs que pagam 100% do CDI entregariam rendimento líquido de R$ 5.253.187,50 em um ano para o investidor, já descontado IR. Em dois anos, o título preferido dos brasileiros geraria o maior valor entre todos: R$ 11.590.601,06. O IR dos CDBs também seguem uma tabela progressiva entre 22,5% e 15%.

Já o LCIs e LCAs, que cresceram mais de 15% em março e somam quase R$ 1 trilhão na B3, devolveriam rendimento de R$ 5.412.375,00 em um ano e R$ 11.475.723,40 em dois anos. Esses títulos são isentos de IR. Por isso, para o cálculo ser justo com os CDBs, foi considerado um título que paga 85% do CDI, equivalente a um certificado bancário atrelado a 100% do indicador.

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Confira um resumo do rendimento de R$ 45 milhões da Mega-Sena:

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Cuidados

Esses ativos de renda fixa estão disponíveis em plataformas de investimento, mas é essencial considerar fatores como:

• Liquidez: não é diária para CDBs, LCIs e LCAs
• Rentabilidade: em geral, quanto maiores as taxas, maiores são os riscos de crédito das instituições emissoras
• Cobertura pelo FGC: as aplicações em CDB, LCI, LCA e poupança são cobertas pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), espécie de “seguro” que devolve ao investidor até R$ 250 mil em caso de problemas com o emissor.