A investigação do assassinato da Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes ganhou novos capítulos depois das revelações do ex-policial militar Élcio Queiroz em delação premiada.

• Preso desde 2019, Queiroz ? acusado de dirigir o carro usado na noite do crime ? confirmou sua participação e apontou outras pessoas envolvidas no caso.

Contexto: Em 2018, a vereadora Marielle, do PSOL, e o motorista Anderson Gomes foram assassinados no Rio de Janeiro por tiros disparados de outro veículo. O crime causou enorme comoção, mas ainda segue em investigação.

Quais as novidades agora?

Em seu depoimento, Élcio afirmou que Ronnie Lessa ? sargento que, assim como ele, também está preso desde 2019 ? foi o autor dos disparos que mataram Anderson e Marielle.

Ele também narrou a participação de uma terceira pessoa, o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, que teria ajudado a esconder as armas de Ronnie e levado o carro utilizado no crime para desmanche.

Além do depoimento de Élcio, outro ponto importante na investigação foi a descoberta de que Ronnie fez pesquisas sobre o CPF e endereço da vereadora e sua filha dois dias antes do crime.

Próximos passos ?

O ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que agora a investigação mudou de patamar e terá como novo foco descobrir quem foram os mandantes do crime.

Na mesma coletiva de imprensa, Dino reforçou que as investigações continuam em aberto e ainda disse que ?é indiscutível? o envolvimento das milícias do Rio de Janeiro no caso.

O que mais é destaque pelo país? 

• 4 a 0, fora o baile. Brasil goleia Panamá na estreia da Copa do Mundo Feminina
• Mesmo nível da Ucrânia: Produção científica brasileira caiu pela primeira vez desde 1996 no ano passado
• Cabe à Justiça acatar ou não. MP-RS pede que Jean Wyllys apague post contra Eduardo Leite