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Ele fazia 100 operações no mercado por dia, mas mudou para uma e descobriu o sucesso

- 12/07/2025 5 Visualizações 5 Pessoas viram 0 Comentários
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No início da carreira no day trade, Nicholas Kawasaki cometeu um dos erros mais comuns entre iniciantes: o overtrading.

“Eu fiz 100 trades num dia”, relembra Kawasaki. Na época, ele operava para uma mesa proprietária e acabou tendo sua plataforma bloqueada — não por atingir o limite de prejuízo, mas por uma regra pouco conhecida: após 100 operações, o sistema travava automaticamente.

No episódio 69 do GainDelas, no canal GainCast, ele revelou como um dia com 100 operações foi o ponto de virada para uma mudança radical em sua abordagem.

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O episódio foi suficiente para acender um alerta. “Cara, isso não faz sentido, né? Estou operando demais, não estou sendo tão lucrativo. O que que tá acontecendo”, se questionou.

Em vez de reduzir gradualmente a quantidade de operações, ele optou por uma medida extrema: “Eu estou fazendo 100 operações hoje, eu vou fazer apenas 1 a partir de amanhã, todos os dias”. O que Kawasaki chamou de “tratamento de choque” durou o tempo necessário para quebrar o padrão nocivo de comportamento.

“Hoje em dia, obviamente, não estou mais nessa, fazendo um por dia só, mas para resolver a questão do overtrading, eu não queria baixar de 100 para 50, para 30. Saí de 100 para 1”, afirma. A lição não foi apenas técnica — foi também comportamental.

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Busca pela execução perfeita

Passado o desafio do excesso de operações, hoje Kawasaki passou a enfrentar uma nova meta: parar de acompanhar o resultado financeiro no dia a dia. Seu objetivo agora é operar com foco absoluto na qualidade das decisões — e não no valor que entra ou sai da conta.

Mas a tarefa é mais difícil do que parece. “Eu quero ficar três meses sem olhar o financeiro do dia, sem saber quanto que eu estou ganhando ou perdendo. É difícil. Três meses ainda não consegui. Eu consigo ficar um mês, alguns dias, mas sempre bate aquela curiosidade”, admite.

A ideia por trás da prática é simples: evitar que o resultado financeiro de um trade interfira emocionalmente no próximo. “Você começa a matutar em cima, tipo: fiz um gain muito alto nesse, então nesse outro vou diminuir a mão. E você acaba piorando sua performance “, explica.

Mesmo após anos de experiência, Kawasaki reconhece que o domínio emocional é um dos maiores diferenciais de um trader consistente. Ao desconectar o psicológico do financeiro imediato, ele busca operar com maior clareza, disciplina e objetividade.

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