![]() De olho na abertura do mercado livre de energia, o grupo Electra anunciou a aquisição da startup Enliv. O relacionamento com clientes de baixa tensão e as soluções de tecnologia foram decisivos para o negócio. A compra faz parte da estratégia de negócios da Electra Energy, comercializadora do grupo. Já que o governo federal dá sinais de que a abertura total do mercado ocorrerá até 2030, a empresa se movimenta para estar bem posicionada até lá. Quando essa liberalização ocorrer, as migrações ao ambiente de contratação livre (ACL), até então restritas a indústrias e comércios, serão possíveis a clientes residenciais de baixa tensão. Como sua empresa pode aproveitar o mercado livre de energia O grupo Electra vinha estudando possibilidades na geração distribuída desde o ano passado, mas o comportamento dos consumidores trouxe novas ideias para a empresa. Consumidor de baixa tensão“Alguns dos nossos clientes atendidos em alta tensão no mercado livre nos procuravam para que a gente entregasse uma solução para a baixa tensão. Como não tínhamos esse produto, acabávamos encaminhando para algum parceiro nosso. E a Enlive era uma dessas parceiras”, disse o CEO da Electra Energy, Franklin Miguel. As dinâmicas de relacionamento com o cliente e a simplificação de processos são aprendizados que a Enliv poderá agregar quando chegar a hora da migração para os clientes residenciais. Descontos na conta de luz de até 35% para empresas e 20% para consumidores “Existe a necessidade de se ter um processo muito simplificado, uma linguagem simples e uma automação nesse processo. Apesar de a gente já estar atendendo os consumidores ligados em alta tensão, para esse tipo de cliente, o linguajar é um pouco menos técnico do que o linguajar daquele cliente do atacado”, afirmou. Leia mais: Lead Energy: Experiência do cliente vai ser cada vez mais importante no mercado livre Geração distribuídaA transação une duas empresas com perfis distintos. Fundada em 2023, a Enliv opera nas áreas de micro e minigeração distribuída (MMGD) para clientes de baixa tensão e no mercado livre para atender clientes de grande porte. Já o grupo Electra tem 30 anos de trajetória e está presente na geração e na comercialização de energia. O conglomerado mira as soluções de contratação de energia limpa descomplicada pelo consumidor final. Saiba mais: Preocupação de empresas com custos de energia no Brasil caiu, aponta pesquisa A Electra fará um aporte para comprar 80% da Enlive. Os valores não foram divulgados. Os recursos serão usados para investimentos em marketing e tecnologia. A segunda etapa do negócio ocorre daqui a cinco anos, com a aquisição dos 20% restantes. O aporte dependerá do valor de mercado da startup, com um piso previsto em contrato. |
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