A Eletrobras (ELET3) arrematou ao menos 3 dos 15 lotes que estão sendo licitados no leilão de transmissão desta quinta-feira (28), incluindo o projeto com o segundo maior valor de investimentos oferecido no certame. A estatal saiu vencedora do lote 5, que prevê R$ 2,65 bilhões em investimentos para construção de 1.116 quilômetros de linhas de transmissão entre os Estados de Ceará, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia e Piauí, além de subestações com capacidade de transformação de 3.900 mega-volt-ampères (MVA). A oferta vencedora foi de um deságio de 31,14%, por R$ 302 milhões de receita anual permitida (RAP). O lote 1 foi arretado pela Eletrobras ao ofertar uma receita anual permitida (RAP) de R$ 162,38 milhões, o que representa um deságio de 42,93% ante o valor máximo estabelecido pelo regulador. A disputa pelo ativo contou com ofertas de outros quatro proponentes: Energisa, Engie Brasil Energia, um consórcio entre Alupar e Equatorial e a espanhola Cymi. O lote 1 prevê a construção de 538 quilômetros de linhas de transmissão entre Ceará e Piauí, com R$ 1,77 bilhão em investimentos estimados. A Eletrobras também venceu a disputa pelo lote 9, ao ofertar uma RAP de R$ 11,637 milhões, desconto de 59,39% ante o valor máximo. O lote 9 prevê a implantação de subestação com capacidade de transformação de 300 mega-volt-ampères (MVA) e trechos de linhas de transmissão em Santa Catarina, com R$ 190,61 milhões em investimentos estimados. Leilão: Energisa e EDPEnquanto isso, a Energisa (ENGI3) arrematou o lote 12 de transmissão de energia, ao ofertar uma receita anual permitida (RAP) de R$ 112,5 milhões, o que representa um deságio de 29,99% ante o valor máximo estabelecido pelo regulador. A disputa pelo lote 12 foi a viva voz, com participação também de um consórcio composto por Alupar e Equatorial Energia. O lote 12 prevê a construção de 394 quilômetros de linhas de transmissão entre Maranhão e Piauí, com R$ 932,52 milhões em investimentos estimados. A EDP (ENBR3) arrematou até agora dois lotes do leilão de transmissão de energia realizado pelo governo brasileiro. A empresa de origem portuguesa venceu a disputa pelo lote 2, um dos maiores ofertados no certame, ao oferecer R$ 135 milhões de receita anual permitida (RAP), o equivalente a um deságio de 45,97% ante o valor máximo estabelecido. O lote 2 prevê a construção de 537 quilômetros de linhas de transmissão no Piauí, com R$ 1,54 bilhão em investimentos estimados. Além desse, a EDP ganhou o lote 7, com deságio de 41,05%, por R$ 51 milhões de RAP. O projeto envolve a construção de 390 quilômetros de linhas de transmissão entre os Estados da Bahia, Tocantins e Piauí e subestações com capacidade de transformação de 300 mega-volt-ampères (MVA), com R$ 528,67 milhões em investimentos estimados. Maior loteO maior lote do leilão foi vencido por um fundo de investimentos do BTG Pactual, ao ofertar uma receita anual permitida (RAP) de R$ 284,388 milhões, o que representa um deságio de 49,60% ante o valor máximo estabelecido pelo regulador. O BTG disputou o ativo com outros quatro grupos: Neoenergia, Engie, Cymi e um consórcio composto por Alupar e Equatorial. A Eletrobras se habilitou para a dinâmica, mas não ofertou proposta. O lote 6 prevê a construção de 951 quilômetros de linhas de transmissão entre os Estados da Bahia e Minas Gerais, com R$ 3,4 bilhões em investimentos estimados. De forma consolidada, os investimentos previstos pelo governo nos lotes ofertados neste leilão de transmissão devem chegar a R$ 18,2 bilhões (Com Reuters) |
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