A Eletrobras anunciou na quinta-feira o pagamento de dividendos intercalares no valor de R$ 2,2 bilhões, além de iniciar estudos sobre uma nova metodologia de alocação de capital e estrutura. Segundo a empresa, um dos principais pontos em discussão é a introdução de dividendos interinos trimestrais.

O Goldman Sachs considera ambos os anúncios ligeiramente positivos para a Eletrobras. A partir de conversas com investidores, os dividendos mais rápidos no curto prazo são um dos principais catalisadores no radar do mercado (junto com as negociações em andamento com o governo federal).

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Dado o cenário macroeconômico desafiador e as previsões depreciadas para os preços de energia, o Goldman espera que os pagamentos antecipados sejam bem recebidos pelos investidores.

O Goldman Sachs reitera recomendação de compra para Eletrobras (ELET3) e preço-alvo de R$ 54, pois a elétrica negocia com a maior taxa interna de retorno (TIR) real no setor de utilidades entre as empresas cobertas, em torno de 15,5%.

A Genial Investimentos também avaliou o evento como positivo para a tese. Dado que a antecipação da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético) pela Eletrobras não deve ocorrer, que teriam como finalidade aliviar tarifas de energia. “Com isso, a empresa deve ter mais alívio de caixa o que por consequência resulta em uma maior possibilidade de distribuição de dividendos”, completa.