Neste domingo (8), segundo dia de conflito no Oriente Médio, Israel atacou os palestinos em Gaza, depois de sofrer a pior invasão em décadas comandada pelo grupo extremista Hamas em cidades do país. Com mais de 900 mortes no total, segundo autoridades locais, a violância e tensão na região se amplifica.

Foram registradas novas explosões e Binyamin Netanyahu, premiê israelense, ordenou a retirada de milhares de pessoas da região controlada pelo Hamas.

Israel trocou tiros de artilharia e foguetes com a milícia Hezbollah do Líbano, apoiada pelo Irã, em um sinal de que o conflito poderia se espalhar ainda mais, enquanto em Alexandria dois turistas isralenses foram mortos a tiros junto com um guia egípcio.

Além disso, o ataque israelense atingiu áreas residenciais e mesquitas, incluindo casas de oficiais de Hamas em Gaza e matou mais de 300 pessoas, incluindo crianças, segundo informações da Reuters.

Em Israel, homens do Hamas ainda lutavam contra o exército israelense cerca de 24 horas depois do primeiro ataque que matou ao menos 600 pessoas nesta sábado (7), conforme as autoridades oficiais locais. Os militantes fizeram dezenas de reféns.

As forças armadas de Israel enfrentam uma série de questionamentos sobre a falta de preparação para o ataque. Apesar disso, afirmam neste domingo que seguem lutando, mas que haviam recuperado o controle dos principais pontos de infiltração.

Todo o conflito pode prejudicar um movimento liderado pelos EUA para normalizar as relações entre Israel e Arábia Saudita. Esse seria um realinhamento em termos de segurança que poderia ameaçar a expectativa da Palestina que busca autodeterminação e do Irã, principal apoiador do Hamas.

*Com Reuters.

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