 O novo presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Marcio Pochmann, destacou as próprias credenciais acadêmicas para assumir o comando do órgão de pesquisa com o “máximo rigor técnico e científico”. Sua indicação para comandar o instituto foi decisão do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o anúncio, feito em julho via Palácio do Planalto, atropelou a ministra do Planejamento, Simone Tebet, a quem o IBGE é subordinado. Após assinar nesta sexta-feira, 18, o termo de posse junto com Tebet, Pochmann fez longo discurso relembrando aspectos históricos do País. Cupom exclusivo InfoMoney Expert XP 2023 Garanta 5% de desconto no seu ingresso da Expert XP 2023. Cadastre-se e receba o seu cupom Ao mencionar o desafio de comandar o IBGE, Pochmann mencionou que a indicação o cobrava “a totalidade das energias e competências que quase 40 anos de vida dedicada ao ensino, para que com tais credenciais tenha êxito na preciosa incumbência de presidir o IBGE, com o máximo rigor técnico e científico”. Ele também reforçou o discurso do antecessor na função, Cimar Azeredo Pereira, sobre a recuperação do IBGE, cobrando mais recursos do Orçamento e novos concursos públicos. A execução do último Censo foi bastante conturbada porque, além da pandemia da covid-19, houve sérias restrições orçamentárias que prejudicaram a realização da pesquisa. As restrições ao nome de Pochmann para o comando do IBGE remontam ao período em que ele foi presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), entre 2007 e 2012. Ele sofreu críticas por suposto uso ideológico do órgão.
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