O JPMorgan recomendou que investidores aumentem suas posições em ações da Embraer (EMBR3), à medida que se aproxima o Paris Air Show de 2023, evento do setor de aviação que ocorrerá entre 19 e 25 de junho. Isso porque o banco espera um fluxo de notícias positivas sobre novos pedidos, especialmente na aviação comercial, o que impulsionará os preços das ações da fabricante de jatos. Segundo o relatório do banco, a Embraer tem anunciado em média 40 novos pedidos durante as Air Shows, considerando os dados a partir de 2017, excluindo um Memorando de Entendimento de 100 jatos E175 da Republic em 2018 que posteriormente foi concretizado. Relatório Levante A melhor ação da Bolsa para comprar agora Confira nesse relatório gratuito uma Tese de Investimentos com a melhor ação da Bolsa Brasileira Quero receber Para este ano, analistas projetam que os pedidos da Embraer devam ficar dentro da faixa do ano passado, anunciando entre 30 e 50 novos pedidos. Ao analisar o desempenho das ações da companhia durante e após as Air Shows anteriores, as ações tiveram uma valorização média de 3% na semana do evento e chegaram a subir até 30% nos 30 dias após o evento. Com base nos recentes anúncios de companhias aéreas da Ásia-Pacífico, como a SKS, da Malásia, e a Scoot, em Cingapura, analistas acreditam que uma surpresa positiva na Air Show deste ano possa ser uma maior diversificação de clientes, uma vez que os três maiores clientes e os cinco maiores clientes juntos representam 53% e 70% do backlog (carteira de pedidos firmes) de aviação comercial da Embraer, respectivamente. Supondo que o EV/Backlog (EV = enterprise value, ou valor de mercado + dívida líquida; backlog) da empresa permaneça em cerca de 0,25 vez e que a Embraer conquiste 30 novos pedidos no segmento comercial (cerca de US$ 1,7 bilhão, abaixo da média histórica), o banco vê um potencial de valorização de 14% para ações da companhia. Em termos de avaliação, o JPMorgan reitera recomendação overweight (exposição acima da média do mercado, equivalente à compra) para a Embraer, que está sendo negociada a 6,2 vezes o EV/Ebitda para 2023, em comparação com 40,3 vezes da Boeing, 11 vezes da Airbus (AIR) e 8,5 vezes da Bombardier. |
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