Cinco empresas canadenses de mídia processaram nesta sexta-feira (29) a OpenAI, dona do ChatGPT, acusando a companhia de inteligência artificial de violações de direitos autorais e de termos de uso. A ação é parte de uma série de processos movidos contra a OpenAI e outras empresas de tecnologia por autores, artistas visuais, publishers musicais e outros donos de direitos autorais, que questionam o uso de dados para treinar os sistemas de IA generativa. A Microsoft (MSFT34) é a maior incentivadora da OpenAI. Em comunicado, Torstar, Postmedia, The Globe and Mail, The Canadian Press e CBC/Radio-Canada afirmaram que a OpenAI está usando grande parte do conteúdo que criam para desenvolver seus produtos, mas sem permissão ou compensação aos respectivos donos dos direitos. “O jornalismo é de interesse público. A OpenAI usar o jornalismo de outras empresas para seu próprio ganho financeiro não é. É ilegal”, afirma o grupo. Um juiz federal de Nova York rejeitou um processo movido no dia 7 de novembro contra a OpenAI que alegava uso ilegal de artigos publicados nos meios Raw Story e no AlterNet. Em ação de 84 páginas protocolada na Corte Superior de Justiça de Ontário, as cinco empresas exigem indenizações da OpenAI e uma liminar permanente que impeça a companhia de usar seus materiais sem consentimento. “Em vez de buscar e obter a informação legalmente, a OpenAI escolheu se apropriar descaradamente da valiosa propriedade intelectual das empresas de mídia e convertê-la para seu próprio uso, incluindo uso comercial, sem consentimento ou consideração”, sustenta a ação. “As empresas de mídia nunca receberam da OpenAI qualquer forma de consideração, incluindo pagamentos, em troca do uso de seus trabalhos pela OpenAI”, alegam. Em resposta, a OpenAI informou que seus modelos são treinados com dados públicos, baseados no uso justo de princípios internacionais dos direitos autorais. |
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