Engenheiros de manutenção de aviões e outros técnicos da companhia aérea canadense WestJet entraram em greve na sexta-feira (28), início de um fim de semana prolongado, depois de as rodadas de negociação não terem produzido um acordo sobre condições salariais e de trabalho. A WestJet expressou desaprovação pela greve durante o fim de semana do Dia do Canadá, dizendo que considerará o sindicato “100% responsável por problemas e custos desnecessários ocorridos como resultado” do ato. O ministro do Trabalho, Seamus O’Regan, que tentava evitar a greve, interveio na quinta-feira depois de a WestJet começar a cancelar voos, pedindo que o órgão canadense de relações industriais impusesse uma arbitragem final e vinculativa à disputa. A Associação Fraternal de Mecânicos de Aeronaves (Amfa, na sigla em inglês) defendeu a greve, por meio de um comunicado, dizendo que a decisão de O’Regan não mencionava “o direito fundamental à greve por parte dos trabalhadores”, algo garantido pela Carta Canadense de Direitos e Liberdades. O sindicato afirmou que emitiu um aviso de greve no dia 18 de junho, depois de 97% de seus membros terem rejeitado um acordo de remuneração feito em maio, mas que os envolvidos retornaram à mesa de negociações dois dias depois. Essa rodada de conversas também não foi suficiente para um acordo, e o sindicato emitiu um segundo aviso de greve, com os trabalhadores deixando seus postos às 19h30 no horário local, disse a Amfa. Com sede em Calgary, a WestJet, que é apoiada pela Onex Corp ONEX.TO e compete com a Air Canada AC.TO, afirmou que estava cancelando 150 voos neste sábado (29) por causa da greve, impactando assim 20 mil passageiros. “Cancelamentos adicionais serão antecipados até a manhã deste sábado caso a greve não for encerrada e a intervenção não ocorrer imediatamente”, informou. |
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