A ação da Equatorial Energia (EQTL3) sobe forte na sessão desta quinta-feira (27), registrando ganho de 4,95%, a R$ 30,54, por volta das 11h50 (horário de Brasília). O movimento ocorre após notícias da Reuters e da Bloomberg de que a companhia foi a única a formalizar uma proposta pela posição de acionista de referência no processo de privatização da Sabesp (SBSP3), ao mesmo tempo em que houve desistência da Aegea, de acordo com as fontes. O papel da Sabesp, por sua vez, tem uma sessão de volatilidade na B3. O ativo caiu 4,10%, a R$ 73,12, na mínima do dia, chegou a zerar os ganhos e a operar em leve alta, mas voltou a ter desvalorização. No fim da manhã a baixa era de 2,40%, a R$ 74,42. Na semana passada, diversos veículos apontaram que a empresa de saneamento Aegea e a Equatorial estavam entre os investidores interessados na oferta de ações que privatizará a Sabesp. Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de crescimento para os próximos meses e anos O Valor Econômico noticiou primeiro a desistência da Aegea, citando fontes, acrescentando que o motivo foi uma das cláusulas da oferta, que impôs a “poison pill”, que impede que um sócio se torne majoritário por meio de uma oferta hostil. O Estado de São Paulo prevê privatizar a Sabesp por meio de um “follow-on” inteiramente secundário realizado em duas etapas. A gestão estadual pretende manter participação minoritária na companhia e encontrar um “investidor estratégico” para adquirir fatia de 15%, que deverá ser mantida até o final de 2029. O Estado de São Paulo, que coordena o processo de desestatização da Sabesp, disse em nota que os finalistas para a tranche prioritária de ações e seus preços só serão divulgados na próxima sexta-feira. Para a Genial Investimentos, a verdadeira apreensão do acionista deve estar no risco de eventualmente a operação não ser concluída por falta de demanda e não necessariamente na desistência de um dos players. “A Equatorial é um dos player com excelente track-record [histórico] na gestão de concessões de serviço público e achamos que a sua permanência na operação como positiva para o case”, avalia a casa de análise. |
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