Há exatamente um ano, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) liberou os ETFs de Bitcoin (BTC) à vista do país, uma decisão que foi vista como uma conquista histórica para o setor. Os novos produtos financeiros atraíram um volume significativo de capital, estreitaram os laços entre a indústria cripto e o mercado financeiro tradicional e ajudaram o ativo digital a superar, pela primeira vez, a marca psicológica de US$ 100 mil. “A rápida adoção desses ETFs surpreendeu até mesmo as expectativas mais Leia também: HASH11 ou IBIT39: qual é o melhor ETF para investir em Bitcoin? Começo de ano tumultuadoApesar do primeiro ano positivo, o início de 2025 começou tumultuado para os fundos gringos e o mercado cripto no geral. Na segunda-feira (6), os produtos registram uma entrada líquida de US$ 978,6 milhões, impulsionados pelo Bitcoin, que voltou a ser negociado acima dos US$ 100 mil após entrar em janeiro na faixa dos US$ 98 mil. O cenário, no entanto, mudou completamente na quarta-feira (8). Naquele dia, os investidores sacaram US$ 583 milhões líquidos dos ETFs, a segunda maior retirada desde o dia 10 de janeiro de 2024, segundo dados da SoSoValue. O movimentou ocorreu após um novo recuo do Bitcoin. A cripto chegou a encostar nos US$ 91 mil após a divulgação dos indicadores econômicos dos EUA, que jogaram dúvidas sobre o comportamento dos juros, e a notícia de que o departamento de Justiça dos EUA recebeu aval para vender US$ 6,5 bilhões apreendidos do Silk Road, um antigo mercado negro que usava cripto para pagamentos. O que esperar para 2025?Apesar da montanha-russa nesta semana, a expectativa para o setor cripto e para os fundos negociados em bolsa em 2025 é positiva. “Historicamente, ETFs relevantes costumam ter um segundo ano de captação ainda melhor que o primeiro”, disse Theodoro Fleury, gestor e diretor de investimentos da QR Asset, recentemente para o InfoMoney. Para Sacamone, da OKX Brasil, é evidente que o mercado de criptos ainda está nas fases iniciais de desenvolvimento e há espaço para crescimento. “Criptomoedas e Web3 oferecem uma nova alternativa às finanças tradicionais – uma ideia enraizada na própria origem do Bitcoin, pensado como uma resposta à crise financeira global de 2008″. |
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