![]() Um juiz federal ordenou nesta terça-feira (11) que agências de saúde dos Estados Unidos restaurem sites que foram abruptamente tirados do ar em resposta a um decreto do presidente Donald Trump determinando que fossem limpadas páginas com “extremismo de ideologia de gênero”. A ordem de restrição temporária do juiz distrital John Bates, de Washington D.C., foi emitida em resposta a um processo do grupo de ativismo médico de esquerda Doctors for America, que alegou que a retirada repentina dos sites pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e pela Administração de Alimentos e Remédios (FDA) prejudicou a capacidade de médicos e pesquisadores de combaterem doenças. Bates ordenou que todos os sites especificamente identificados pelo Doctors for America em seus documentos judiciais sejam restaurados até às 23h59, horário local, desta terça-feira. Também determinou que o governo consulte o grupo para identificar qualquer outro material que os médicos precisam e façam a devida restauração até 14 de fevereiro. Leia mais: Trump determina saída dos EUA da Organização Mundial da Saúde A Casa Branca, o CDC e a FDA não responderam a pedidos por comentários em um primeiro momento.
A FDA removeu páginas recomendando a inclusão de mais mulheres e grupos sub-representados em testes clínicos, segundo o processo. A retirada dos sites já teve impacto no trabalho dos médicos, segundo o processo. Uma médica que trabalha em uma clínica para comunidades de baixa renda em Chicago disse em uma declaração ao tribunal que não conseguiu acessar recursos do CDC que normalmente utilizava para combater um surto recente de clamídia em uma escola de ensino médio. |
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