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Ex-diretora da Americanas transferiu bens ao filho antes do escândalo contábil 

- 27/06/2024 7 Visualizações 7 Pessoas viram 0 Comentários
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Anna Christina Ramos Saicali, ex-diretora da Americanas — que agora é procurada pela Polícia Federal e considerada foragida pela Justiça — transferiu para seu filho uma empresa com patrimônio de R$ 13 milhões cerca de 20 dias antes da revelação do escândalo contábil da varejista, em 11 de janeiro de 2023.  

A informação foi dada pela Folha de S. Paulo em junho do ano passado, quando a executiva ainda era investigada pela PF. Entretanto, a nova gestão da Americanas já tinha apontado Saicali como uma das participantes da fraude fiscal na empresa, ao lado do ex-CEO Miguel Gutierrez e outros diretores.  

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Nesta quinta-feira (27), a PF iniciou uma operação de busca e apreensão contra os dois executivos e mais ex-diretores, com mandados de prisão para Saicali e Gutierrez. Ambos deixaram o país ainda no ano passado.  

Segundo a PF, os nomes dos dois serão incluídos na lista vermelha de procurados da Interpol.  

Saicali ocupava uma das posições na diretoria estatutária da Americanas quando fez a transferência ao filho, mas foi afastada com outros diretores após o anúncio da fraude na empresa.  

Procurada pela Folha no ano passado para comentar a transferência dos bens, a defesa da ex-executiva negou que o objetivo tinha sido proteger o patrimônio de possíveis medidas decorrentes das investigações, como uma possível penhora de bens.  

Na ocasião, o advogado de Saicali afirmou que se tratava uma ação de planejamento sucessório por questões de saúde.  

A empresa que foi transferida para o filho de Saicali foi aberta em junho de 2018, conforme documentos consultados pela Folha. Com o nome social de Taboca Ventures Participações, foi aberta com um capital social inicial de R$ 800 mil. A executiva aumento o patrimônio aos poucos, nos anos seguintes.  

Junto com a transferência das cotas da Taboca para o filho, Saicali também incluiu dois imóveis no contrato da empresa, um terreno em São José do Rio Preto (SP) e uma fazenda, avaliados em R$ 2 milhões e R$ 800 mil, respectivamente.  

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