As exportações de ovos (in natura e processados) do país somaram 1.026 toneladas e renderam US$ 2,389 milhões em outubro, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Em relação ao mesmo mês de 2022, o volume cresceu 74,8%, enquanto a receita foi 38,5% superior. Levante Ações de Alta Valorização Analista de Equities, com mais de 30 anos de experiência no mercado, revela a seleção de Small Caps para você buscar lucros expressivos Segundo a entidade, nos dez primeiros meses de 2023 os embarques alcançaram 23.669 toneladas, um crescimento de 173,7% ante igual intervalo do ano passado. A receita aumentou 198,7% na comparação, para US$ 58,715 milhões. O principal destino das vendas de ovos brasileiros no exterior passou a ser o Chile, seguido pelo Japão. Ricardo Santin, presidente da ABPA, estima que as exportações vão superar 1% do volume total de produção este ano. Mas, para empresas como a Mantiqueira Brasil, que lidera os embarques, o percentual já é maior. A companhia exporta há mais de 15 anos, e neste ano o volume triplicou. Em boa medida, a proliferação de casos de gripe aviária em outros países exportadores ajuda a explicar o avanço do Brasil nesse comércio. “O mundo enfrenta uma gripe aviária, e o Brasil ainda está livre desta doença em aves de postura comercial. Os EUA, grandes exportadores, foram afetados, e o Brasil ampliou as vendas para países como Japão e Taiwan, grandes destaques junto com o Chile. O desafio agora é manter esses novos mercados”, afirma Murilo Pinto, diretor comercial da Mantiqueira.
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