O Partido da Liberdade da Áustria, sigla de extrema-direita, está a caminho de uma vitória histórica nas eleições gerais sob a liderança de Herbert Kickl, dizem projeções baseadas nas apurações iniciais. As projeções dão ao partido de Kickl 29,1% — quase três pontos à frente do conservador Partido Popular Austríaco, que obteve 26,2%, mas ainda longe da maioria. O Partido da Liberdade já esteve em uma coalizão no passado, mas o conservador Partido Popular se recusou a participar de um governo liderado por ele. O principal rival de Kickl, o chanceler em exercício Karl Nehammer, do Partido Popular, afirmou que é “impossível formar um governo com alguém que adora teorias da conspiração”. Cerca de 6,3 milhões de austríacos estavam aptos a votar em uma corrida dominada pelas questões de migração e asilo, além da inflação e da guerra na Ucrânia. Kickl prometeu aos austríacos construir a “Fortaleza Áustria”, para restaurar sua segurança, prosperidade e paz. Ele também disse querer se tornar o “chanceler do povo”, o que para alguns austríacos evoca o termo usado para descrever Adolf Hitler na Alemanha nazista.
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