O FII CSHG Logística (HGLG11) adquiriu 79,29% de um terreno de 173 mil metros quadrados na rodovia BR-101 Sul, em Cabo de Santo Agostinho (PE). Pelo espaço, o fundo desembolsou R$ 32,5 milhões. O local, segundo fato relevante divulgado pela carteira, abrigará dois galpões, que integrarão o condomínio logístico e industrial denominado Cone Multimodal 02. O primeiro, cuja obra já foi iniciada, terá uma área bruta locável (ABL) de 41 mil metros quadrados. O HGLG11 investirá R$ 63 milhões – considerando a fração que o fundo detém no terreno. A segunda parte do projeto prevê a construção do outro galpão, de 26,5 mil metros quadrados de ABL e investimento de R$ 29,1 milhões do CSHG Logística. “De forma combinada, quando integralmente executado e concluído, o investimento total do fundo na compra do terreno e execução do empreendimento somará aproximadamente R$ 124,6 milhões”, calcula a equipe de gestão em comunicado ao mercado. “[O montante] corresponde a aproximadamente R$ 2.325,00 por metro quadrado”, complementa o texto. Com uma ABL total de 1 milhão de metros quadrados, o HGLG11 tem hoje um portfólio composto por participação em 20 imóveis. Um deles está localizado exatamente em Cabo de Santo Agostinho. Adquirido em novembro de 2020, o HGLG Cone G06 tem uma ABL de 15,7 mil metros quadrados e classificação AA – escala de padrão construtivo que vai até AAA. O fundo da Credit Suisse tem atualmente 73% de participação no empreendimento. A vacância do espaço está zerada. Maior FII de logística em número de cotistas – 353 mil –, o HGLG11 distribuiu em junho dividendo de R$ 1,10 por cota, equivalente a um retorno mensal de 0,69%. Em 12 meses o percentual está em 9,94%. Leia também:
Ifix hojeNa sessão desta quarta (28), o Ifix – índice dos fundos imobiliários mais negociados na Bolsa – opera com estábilidade. Às 12h17, o indicador registrava leve baixa de 0,01%, aos 3.116 pontos. Confira os demais destaques do dia. Maiores altas desta quarta-feira (28):
Maiores baixas desta quarta-feira (28):
Fonte: B3 BTLG11 negocia dois galpões por R$ 105 milhões; nova oferta do XPML11 capta 25% a mais do que o previsto e mais assuntosFII BTLG11 negocia venda de dois imóveis por R$ 105 milhõesO FII BTG Pactual Logística (BTLG11) assinou compromisso para a venda de dois galpões que fazem parte do atual portfólio do fundo. A transação está avaliada em R$ 105 milhões. Conforme o acordo, a carteira se comprometeu a negociar os imóveis BTLG Dutra, no Rio de Janeiro (RJ), e o BTLG Santa Luzia, em Minas Gerais (MG). Os espaços estão locados atualmente para o Supermarket e Ambev, respectivamente. Se confirmada a transação, o BTLG11 receberia inicialmente R$ 25,6 milhões. O saldo remanescente seria dividido em duas parcelas: uma de R$ 11,5 milhões quatro mês após a conclusão de negócio e outra de R$ 67,8 milhões 18 meses depois. “Durante o período entre o pagamento da parcela inicial e a conclusão dos pagamentos, o fundo continuará fazendo jus ao recebimento de percentual equivalente a 41,5% das receitas de locação combinadas dos imóveis”, detalha comunicado da carteira ao mercado. Conforme o pagamento das parcelas, o lucro estimado com a venda dos galpões será de aproximadamente R$ 0,92 por cota, complementa o documento. Em junho, BTLG11 ingressou na lista dos FIIs mais recomendados do mercado, de acordo com compilação mensal do InfoMoney. Nova oferta do FII XPML11 capta 25% a mais do que o previsto; fundo planeja investir recursos em novas aquisiçõesO FII XP Malls (XPML11) concluiu a oitava emissão de cotas do fundo, anunciada no final do mês passado. A carteira captou R$ 375 milhões, acima do montante de R$ 300 milhões previsto no início da oferta. “Nos termos e conforme os limites estabelecidos no artigo 50 da Resolução CVM 160, a quantidade total das novas cotas inicialmente ofertadas foi acrescida em 25%, ou seja, em 760.649 novos papéis”, confirma comunicado do fundo ao mercado. Durante a oferta, a gestão do XPML11 já havia elevado em R$ 100 milhões o montante que pretendia captar na nova emissão. Leia também: O preço de subscrição das novas cotas foi de R$ 99,60, abaixo da cotação do fundo no anúncio da oferta, R$ 101,46. O valor patrimonial do fundo – espécie de preço justo – estava em R$ 98,77 por cota, de acordo com dados do StatusInvest, plataforma de informações financeiras. Leia também:
Fim do contrato entre RBRL11 e AmericanasO FII RBR Log (RBRL11) confirmou o fim do contrato com a Americanas (AMER3) para a locação do módulo M1 do Galpão Hortolândia II, no interior de São Paulo. Em comunicado ao mercado, o fundo sinaliza que a rescisão do vínculo partiu da varejista – em recuperação judicial com dívidas de mais de R$ 40 bilhões. Diante disso, acrescenta o texto, a empresa terá de arcar com as penalidades previstas no contrato. “No âmbito de tal rescisão, foi ajustado o pagamento parcelado do valor de R$ 2,093 milhões referente à multa por rescisão antecipada e às demais penalidades previstas”, reforça o documento. “[O montante] representará um impacto positivo na receita do fundo, ao longo de 2023, de aproximadamente R$ 0,31 por cota”, complementa o comunicado. No mesmo fato relevante, o RBRL11 anunciou também que já conta com um substituto para o espaço até então ocupado pela Americanas no Galpão Hortolândia II. Leia também: Giro Imobiliário: FII indexado ao IPCA ignora queda da inflação e crava maior dividendo de junhoO FII Kinea Creditas (KCRE11) encerrará o mês de junho com a maior taxa de retorno com dividendos (dividend yield) entre os principais fundos imobiliários da Bolsa. O percentual ficou em 1,53% no mês. O número faz parte de levantamento do InfoMoney com dados da Economatica, plataforma de informações financeiras. O estudo leva em consideração os 111 fundos imobiliários que compõem o Ifix – índice dos FIIs mais negociados na B3. Todas as carteiras já anunciaram as distribuições de dividendos previstas para este mês. A última foi o BTG Pactual Terras Agrícolas (BTRA11), que pagará R$ 0,80 por cota na próxima sexta-feira (30). Em junho, 50 carteiras tiveram um dividend yield igual ou acima de 1%. O número é menor do que os 61 registrados em maio e dos 64 de abril. Leia também: No último dia 14, o KCRE11 pagou R$ 1,47 por cota, equivalente ao dividend yield mensal de 1,53%, o maior do período. Na sequência aparecem o Cartesia Recebíveis Imobiliários (CACR11), REC Recebíveis Imobiliários (RECR11) e Habitat II (HABT11) com ganhos acima de 1,40%. Confira a lista dos dez maiores pagadores de junho. |
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