![]() O CSHG Prime Offices (HGPO11) recebeu nova proposta pelos edifícios Metropolitan e Platinum, imóveis localizados em São Paulo (SP) que compõem o portfólio do fundo. Os ativos têm despertado o interesse do mercado nos últimos anos. Desta vez, o valor da proposta é de R$ 587,3 milhões, equivalente a R$ 46.113,38 por metro quadrado, aponta fato relevante divulgado pelo fundo. “A administradora analisará os termos e condições da proposta da aquisição, envidando os melhores esforços para reunir todas informações e documentos necessários para que possa determinar os próximos passos [do possível negócio]”, confirma o documento. Localizados na região Faria Lima, área nobre para o segmento de lajes corporativas, os edifícios Metropolitan e Platinum somam uma área bruta locável (ABL) de 12.613 metros quadrados. A vacância dos imóveis hoje está em 3,63%. Ao longo de 2022, o HGPO11 discutiu a venda dos imóveis em pelo menos três oportunidades. Na primeira, não houve interessados dispostos a pagar o preço mínimo fixado para os espaços. Já em outubro, os cotistas rejeitaram a oferta de R$ 466 milhões pelos imóveis – equivalente a cerca de R$ 37 mil por metro quadrado. Em novembro daquele ano, uma nova oferta foi feita pelo portfólio do CSHG Prime Offices, cerca de 0,8% acima da recusada anteriormente. Leia mais: ‘ Dividendos hojeFundos que distribuem dividendos nesta quinta-feira (7)
‘ FIIs de escritório têm desconto médio de 28%; saiba identificar oportunidades e evitar armadilhasO mercado de fundos imobiliários tem sustentado tendência de alta nos últimos 12 meses e já acumula ganhos de mais de 19%. Mas nem todos os segmentos mostraram o mesmo vigor, como é o caso de lajes corporativas. O tema foi destaque da edição desta terça-feira (5) do Liga de FIIs, apresentado por Maria Fernanda Violatti, head de análise de fundos listados da XP, Thiago Otuki, economista do Clube FII, e Wellington Carvalho, jornalista do InfoMoney. O programa contou ainda com a participação do analista Danilo Barbosa, também do Clube FII. Barbosa lembra que, individualmente, bons fundos de lajes corporativas já recuperaram valor e não negociam mais com descontos expressivos. Por isso, acrescenta o analista, é preciso atenção para identificar oportunidades entre os FIIs de escritório – e evitar armadilhas. “Fundos de escritório com descontos relevantes hoje têm, provavelmente, uma vacância mais alta”, sugere. “E a taxa de desocupação elevada pode ser justificada pela localização dos imóveis que fazem parte do portfólio”, destaca. |
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