O FII Vinci Shopping Centers (VISC11) assinou compromisso para a venda de participação em três complexos comerciais que fazem parte do seu portfólio. O negócio está avaliado em R$ 297,5 milhões. Pelo acordo, a carteira venderia 10% do Villa Romana Shopping, em Florianópolis (SC); 9% do Shopping Iguatemi Bosque, em Fortaleza (CE); e 5% do Ribeirão Shopping, localizado em Ribeirão Preto (SP). Conforme documento divulgado pelo VISC11, a alienação dos empreendimentos ainda está condicionada ao cumprimento de dispositivos previstos no contrato. Se confirmada a transação, o fundo permanecerá com 10% do Villa Romana Shopping, 6% do Shopping Iguatemi Bosque e o equivalente a 15,3% do Ribeirão Shopping. O acordo prevê o pagamento inicial de 25% do valor negociado na conclusão da transação e o saldo remanescente em três parcelas semestrais, sendo 42% em janeiro de 2024, 15% em julho de 2024 e, finalmente, 18% em janeiro de 2025. “Caso a transação seja efetivada, o ganho de capital gerado pela venda representa um resultado caixa extraordinário não recorrente de aproximadamente R$ 94,2 milhões, o equivalente a R$ 5,07 por cota”, aponta fato relevante divulgado pelo VISC11 nesta quarta-feira (14). No final de maio, o patrimônio líquido do fundo totalizava R$ 2,2 bilhões. As obrigações financeiras – endividamento – da carteira está hoje em R$ 607 milhões, ou 21,2% dos imóveis do FII. Com uma área bruta locável (ABL) de 220 mil metros quadrados, o portfólio do VISC11 é composto por participação em 20 shoppings em 12 estados diferentes. Nesta quinta-feira (15), o fundo depositará R$ 0,82 por cota, equivalente a uma taxa de retorno mensal com dividendos de 0,69%. Em 12 meses, o percentual está 8,32%. Leia também:
Ifix hoje:Na sessão desta quarta-feira (14), o Ifix – índice dos fundos imobiliários mais negociados na Bolsa – opera no campo positivo. Às 11h56, o indicador registrava alta de 0,03%, aos 3.052 pontos. Confira os demais destaques do dia. Maiores altas desta quarta-feira (14):
Maiores baixas desta quarta-feira (14):
Fonte: B3 Leia também:
PVBI11 passa a deter controle de mais um imóvel do portfólioO FII de escritório VBI Prime Properties (PVBI11) concluiu a compra de 0,5% do Edifício Faria Lima 4.440, localizado no Itaim, região nobre para o segmento de lajes corporativos em São Paulo (SP). A gestão não detalhou o valor do negócio. Com a aquisição desta fração, o fundo passa a deter o controle sobre o imóvel, com uma participação de 50,5% do espaço – percentual que permite uma gestão ativa do ativo, explica a carteira. O imóvel, que está 100% ocupado, é um dos quatro que compõem o portfólio do VBI Prime Properties, cuja ABL totaliza 48,8 mil metros quadrados, conforme indica a tabela: Leia também:
Giro Imobiliário: FIIs mais alavancados têm dívidas que chegam a 40% do patrimônio; preço do meu aluguel vai diminuir com IGP-M negativo?FIIs mais alavancados têm dívidas que chegam a 40% do patrimônio; isso é necessariamente ruim?Os recentes casos de redução – e até a retenção – de dividendos para a amortização de dívidas ganharam destaque nos últimos meses no mercado de fundos imobiliários e resgataram o debate sobre a alavancagem dos FIIs. O endividamento da carteira é de fato uma oportunidade ou pode ser considerado uma armadilha? O que o investidor precisa saber sobre o tema? Considerando apenas os 111 fundos que compõem o Ifix, índice dos FIIs mais negociados na Bolsa, 35 apresentam atualmente algum tipo de dívida, aponta levantamento da Economatica, plataforma de informações financeiras. O estudo mede a proporção das obrigações financeiras dentro do patrimônio do fundo. O Guardian Logística (GALG11), por exemplo, tem um patrimônio total de R$ 910 milhões, como mostra o último relatório gerencial da carteira – e um endividamento de R$ 380 milhões. Dados os números, o FII de logística apresenta um índice de alavancagem de 41%, o maior de acordo com o levantamento da Economatica. Confira a lista dos dez fundos imobiliários mais alavancados do mercado atualmente. IGP-M negativo: preço do meu aluguel vai diminuir? Preciso negociar com o dono? Veja o que fazerO Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), conhecido como “inflação do aluguel” por historicamente reajustar contratos imobiliários, continua a aprofundar a sua deflação no acumulado em 12 meses – o que indica uma redução dos preços na comparação anual (e dos alugueis também). O IGP-M voltou ao terreno negativo em abril, quando recuou 0,95% no mês e passou a acumular queda de 2,17% em 12 meses – a última vez que isso tinha acontecido foi em fevereiro de 2018, há mais de 5 anos. A deflação se intensificou em maio, quando o índice caiu mais 1,84% e aprofundou sua retração anual para 4,47%. Isso significa que um aluguel de R$ 5 mil mensais pode ficar R$ 223,50 mais barato, dependendo do contrato que foi assinado. Em 12 meses, a economia seria de R$ 2.682 (mais que dois salários mínimos). Na primeira semana de junho, a deflação acelerou ainda mais (e não há sinais de que a tendência vá se reverter). É por isso que o InfoMoney consultou especialistas e perguntou: o que os inquilinos e os proprietários devem fazer neste cenário atual? Dividendos hojeConfira os FIIs que distribuem dividendos nesta quarta-feira (14):
Fonte: StatusInvest Leia também: |
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