O número de investidores de fundos imobiliários alcançou 2,204 milhões em junho, um acréscimo de 41.296 se comparado com o mês anterior – o maior salto desde janeiro de 2023, quando o mercado registrou a entrada de mais de 62 mil investidores. Os dados fazem parte do boletim mensal da B3, a Bolsa de Valores brasileira. Em dezembro de 2018, a base de investidores de FIIs somava 208 mil, como mostra o gráfico abaixo. Do total de investidores, 2,198 milhões são pessoas físicas, ou seja, 74,9%. Os institucionais aparecem na sequência com 18,7% e os não residentes ou estrangeiros representam 4,9% do mercado. Os CPFs respondem por 67,9% do volume financeiro do segmento, enquanto os institucionais movimentam 20,8%. Em junho, a média diária de negociação dos fundos imobiliários na Bolsa alcançou R$ 264 milhões, o maior nível dos últimos 12 meses, como mostra o boletim da B3. Média diária de negociações dos FIIs O patrimônio líquido dos FIIs também saltou em maio (dado mais recente) para R$ 210 bilhões – superando em R$ 7 bilhões o número de fevereiro e estabelecendo uma nova máxima histórica. O boletim da B3 também compara o desempenho do Ifix – índice dos FIIs mais negociados no mercado – com outros indicadores, como o Ibovespa. Em 2023, por exemplo, o índice dos fundos imobiliários tem alta de 10,3%, pouco abaixo dos 11% do principal índice da Bolsa brasileira. Leia também: Ifix hoje:Na sessão desta quarta-feira (12), o Ifix opera no campo negativo. Às 12h42, o indicador registrava queda de 0,08%, aos 3.179 pontos. Confira os demais destaques do dia. Maiores altas desta quarta-feira (12):
Maiores baixas desta quarta-feira (12):
Fonte: B3 Impacto da deflação nos FIIs de ‘papel’ deve ser menor do que o observado em 2022, prevê XPO Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou deflação de 0,08% em junho, de acordo com dados divulgados, nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Diante do resultado negativo, muitos investidores questionam como ficam os dividendos dos fundos imobiliários de “papel”. Essa classe de FII investe em títulos de renda fixa atrelados a índices de inflação ou à taxa do CDI (certificado de depósito interbancário). Quanto mais elevado o indicador, maior a receita do fundo e, consequentemente, o dividendo que pode ser distribuído aos cotistas. Em caso de queda dos indexadores, o movimento ocorre de forma inversa, ou seja, redução da receita da carteira e possivelmente dos rendimentos repassados aos investidores – como ocorreu, por exemplo, em 2022. No ano passado, o IPCA ficou negativo ao longo de todo o terceiro trimestre e fundos de “papel” tiveram de reduzir o repasse de dividendos em até 88%. Leia também: Desta vez, o impacto da deflação do IPCA deve ser bem menor, segundo relatório da XP assinado por Maria Fernanda Violatti, Rodrigo Sgavioli e Eduardo Bacelar. Leia também: Dividendos hojeConfira a lista dos FIIs que distribuem dividendos nesta quarta-feira (12).
Fonte: StatusInvest Leia também: |
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