A saga Star Wars, criada por George Lucas, é uma das mais aclamadas mundialmente e já rendeu sete filmes, três spin offs – ou seja, filme relacionado ao universo, mas fora da história principal – e uma série (apenas considerando produções audiovisuais), além de bilhões de dólares para a franquia. O filme mais caro já feito também integra a saga: “Star Wars: O Despertar da Força”, com um orçamento total de US$ 533,2 milhões (R$ 3,03 bilhões, na cotação atual), segundo dados da Disney.

O filme de 2015 foi o primeiro lançamento da série após a aquisição da produtora Lucasfilm pela Disney. O contrato foi assinado em 2012 por US$ 4 bilhões (R$ 22,7 bilhões atualmente). A Lucasfilm detém os direitos autorais da franquia Star Wars desde 1977.

Para fins de comparação, o primeiro filme da franquia, lançado há exatos 48 anos, no dia 25 de maio de 1977, teve um custo estimado de US$ 11 milhões na época (R$ 62,6 milhões).

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A Disney conseguiu uma parceria com o governo do Reino Unido para a montagem do longa, retirando as filmagens da famosa Los Angeles para encaminhá-las aos estúdios Pinewood. Assim, a Disney conseguiu ter isenção fiscal para produzir o filme com um orçamento maior, visto que o Reino Unido permite que as produtoras recebam um reembolso em dinheiro de até 25% dos custos incorridos no país.

A justificativa para esse benefício é a movimentação da economia e geração de empregos durante as filmagens. Além de “O Despertar da Força“, a Disney ainda firmou parceria nas duas sequências de Star Wars.

No entanto, uma condição para receber o reembolso em dinheiro é que as empresas sejam responsáveis ​​por todas as questões financeiras, desde a pré-produção até a entrega do filme e o pagamento dos serviços relacionados ao filme já concluído.

A produção contou com 258 funcionários, sem incluir freelancers e trabalhadores autônomos, que receberam um total de US$ 21,5 milhões (R$ 122,3 milhões) pelos serviços prestados nas gravações.

O concorrente mais próximo de “O Despertar da Força” como o filme mais caro do mundo foi outra obra do universo Star Wars: “A Ascensão Skywalker”, de 2019, que custou US$ 503,6 milhões (R$ 2,8 bilhões).

A Disney recebeu US$ 86,6 milhões (R$ 492,9 milhões) em reembolsos do governo do Reino Unido, por “O Despertar da Força”. Mesmo assim, conseguiu se consolidar como o filme mais caro já feito, superando a liderança até então de “Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas”, que gastou US$ 291,64 milhões (R$ 1,66 bilhão).

Os dados divulgados pela Disney mostram que a produtora gastou um total de US$ 2,3 bilhões em seis produções de Star Wars no Reino Unido. Além disso, “O Despertar da Força” foi um sucesso de bilheteria mundial, arrecadando US$ 2,1 bilhões (R$ 11,9 bilhões), segundo registros do Box Office Mojo.

Qual o enredo do filme?

“O Despertar da Força” se passa décadas após a queda de Darth Vader e do Império. No entanto, surge uma nova ameaça na galáxia tão tão distante: a Primeira Ordem, uma organização sombria que busca minar o poder da República e que tem Kylo Ren (Adam Driver), o General Hux (Domhnall Gleeson) e o Líder Supremo Snoke (Andy Serkis) como principais expoentes.

A história acompanha a jornada do resgate de Poe Dameron (Oscar Isaac), um dos principais pilotos da Resistência, que antes de ser preso envia através do robô BB-8 o mapa de onde vive Luke Skywalker (Mark Hamill). Na fuga, a máquina encontra a jovem Rey (Daisy Ridley), que vive sozinha catando destroços de naves antigas. Paralelamente, Poe recebe a ajuda de Finn (John Boyega), um stormtrooper que decide abandonar o posto repentinamente. Juntos, eles escapam do domínio da Primeira Ordem.

Além de Mark Hamill, que dá vida ao icônico Luke Skywalker, o longa ainda conta com nomes consagrados como Harrison Ford e a falecida Carrie Fisher, que reviveram seus papéis como Han Solo e Princesa Leia no universo de Star Wars.