La Paz (Reuters) – As Forças Armadas da Bolívia informaram nesta sexta-feira (1) que grupos armados irregulares tomaram uma instalação militar em Cochabamba e estão mantendo militares como reféns com armas e munições, de acordo com um comunicado à imprensa. “Aqueles que realizaram ou pretendem continuar com atos criminosos contra os direitos fundamentais, os direitos humanos, a segurança e a liberdade do povo… são instados a abandonar suas atitudes e deixar o quartel imediata e pacificamente”, disseram as Forças Armadas no comunicado. Um grupo de camponeses invadiu um quartel militar perto de Cochabamba, reduto do ex-presidente Evo Morales, na manhã desta sexta-feira, em resposta à intervenção policial e militar contra bloqueios de estradas organizados pelo líder dos plantadores de coca. Os manifestantes fizeram os militares reféns e saquearam os fuzis da Unidade Militar do Regimento Cacique Juan Maraza, em Villa Tunari. “As vidas dos meus instrutores e soldados estão em perigo”, disse um soldado que foi filmado pelos invasores e cujas imagens foram transmitidas pela mídia local.
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