![]() A partir de 30 de maio, aposentados e pensionistas que sofreram descontos indevidos em seus benefícios previdenciários por entidades associativas poderão buscar atendimento presencial em 4.730 agências dos Correios espalhadas por 66% das cidades brasileiras. A medida foi anunciada nesta quinta-feira (22) pelo Ministério da Previdência Social como resposta à maior investigação já registrada sobre fraudes contra beneficiários do INSS. O atendimento presencial funcionará como uma alternativa complementar ao canal 135 e ao aplicativo Meu INSS, que continuam ativos. Para ser atendido, basta levar um documento de identidade. Não será necessário apresentar contracheque, e pessoas com mobilidade reduzida poderão ser representadas por terceiros com procuração autenticada. Segundo o ministro da Previdência, Wolney Queiroz, a ação é voltada especialmente para aqueles que preferem o contato direto. ‘Esse atendimento presencial significa atendimento olho no olho. Embora saibamos que há um contingente enorme que acessa o INSS por canais digitais, sabemos que existem pessoas que preferem os atendimentos presenciais’, afirmou. Além das agências fixas, o governo prevê o uso de unidades móveis, como o PrevMóvel (vans) e o PrevBarco, voltadas para regiões remotas, como comunidades ribeirinhas. O que será possível fazerO atendimento presencial permitirá:
A lista completa das agências participantes estará disponível nos sites dos Correios e do INSS, além do telefone 135. O governo alerta que o instituto não realiza contatos por telefone, e-mail, WhatsApp ou redes sociais. Entenda a fraude bilionáriaA iniciativa responde a uma operação conjunta entre a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal (PF), deflagrada em abril, que identificou um esquema nacional de descontos associativos irregulares entre os anos de 2019 e 2024. O prejuízo estimado ultrapassa R$ 6,3 bilhões, afetando 4,1 milhões de aposentados e pensionistas potencialmente lesados. Segundo as investigações, os descontos foram realizados sem autorização, com base no uso indevido de dados pessoais vazados, que foram utilizados por corretores para vincular beneficiários a entidades desconhecidas pelas vítimas. A ação do governo busca facilitar o acesso à informação, garantir a contestação de cobranças indevidas e devolver os valores cobrados de forma irregular. |
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