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Futuros dos EUA operam mistos antes de novos dados de emprego

- 04/09/2025 7 Visualizações 7 Pessoas viram 0 Comentários
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Os índices futuros dos EUA operam em mistos nesta quinta-feira (4), com investidores à espera do relatório de folha de pagamento do setor privado da ADP. Economistas consultados pela Reuters projetam a criação de 65 mil vagas em agosto, abaixo das 104 mil registradas no mês anterior.

O dado vem após a pesquisa JOLTS, divulgada na quarta-feira pelo Departamento do Trabalho, mostrar queda de 176 mil nas vagas em aberto no fim de julho, para 7,181 milhões, sinal de arrefecimento da demanda por mão de obra.

Uma pesquisa da Reuters com economistas projeta que o relatório de emprego (payroll), a ser divulgado na sexta-feira, deve mostrar criação de 75.000 empregos fora do setor agrícola em agosto, depois de 3.000 em julho. A previsão é de que a taxa de desemprego suba de 4,2% em julho para 4,3%.

No mês passado, o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, sinalizou um possível corte na taxa de juros na reunião do banco central dos EUA em 16 e 17 de setembro, reconhecendo os riscos crescentes ao mercado de trabalho, mas também acrescentou que a inflação continua sendo uma ameaça.

Estados Unidos

Os mercados globais de títulos seguem no radar dos investidores, com os custos de financiamento de longo prazo sob pressão em várias economias. Na quarta-feira, o rendimento dos Treasuries de 30 anos superou a marca de 5% pela primeira vez desde julho. O movimento veio após a decisão de um tribunal que considerou ilegais a maioria das tarifas impostas pelo governo de Donald Trump, levantando dúvidas sobre o futuro das receitas tarifárias.

Veja o desempenho dos mercados futuros:

  • Dow Jones Futuro: -0,04%
  • S&P 500 Futuro: +0,17%
  • Nasdaq Futuro: +0,25% 

Ásia-Pacífico

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam com alta em sua maioria, acompanhando a recuperação das ações de tecnologia em Wall Street na sessão anterior. O movimento impulsionou os índices S&P 500 e Nasdaq Composite, apesar das crescentes preocupações com a economia global continuarem a pesar sobre o sentimento dos investidores.

  • Shanghai SE (China), -1,25%
  • Nikkei (Japão): +1,53%
  • Hang Seng Index (Hong Kong): -1,12%
  • Nifty 50 (Índia): +0,27%
  • ASX 200 (Austrália): +1,00%

Europa

As ações europeias operam em leve alta, em meio à cautela dos investidores com o futuro das tarifas comerciais impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O mercado acompanha os desdobramentos após um tribunal federal de apelações considerar, na semana passada, a maioria dessas tarifas ilegais. Na noite de quarta-feira, Trump pediu à Suprema Corte que analise rapidamente um recurso contra a decisão da instância inferior.

Segundo documentos obtidos pela NBC News junto aos autores da ação, o presidente solicita que a Suprema Corte ouça os argumentos já no início de novembro e dê uma decisão definitiva logo em seguida sobre a legalidade das tarifas contestadas.

  • STOXX 600: +0,23%
  • DAX (Alemanha): +0,37%
  • FTSE 100 (Reino Unido): +0,04%
  • CAC 40 (França): -0,41%
  • FTSE MIB (Itália): +0,16% 

Commodities

Os preços do petróleo recuam nesta quinta-feira, ampliando as perdas de mais de 2% registradas na véspera, em meio à expectativa pela reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), marcada para o fim de semana. O encontro deve avaliar um novo aumento das metas de produção.

Segundo fontes ouvidas pela Reuters, oito membros do cartel devem discutir a possibilidade de ampliar a produção em outubro, numa tentativa de recuperar participação de mercado.

Já as cotações do minério de ferro na China encerraram em alta pela terceira sessão consecutiva, alcançando os maiores níveis em várias semanas, sustentadas pela perspectiva de recuperação da demanda no país.

  • Petróleo WTI, -0,89%, a US$ 63,40 o barril
  • Petróleo Brent, -0,83%, a US$ 67,04 o barril
  • Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +1,67%, a 791,50 iuanes (US$ 110,82)

Bitcoin

  • Bitcoin (BTC), -1,15% a US$ 110.730,52 (em relação à cotação de 24 horas atrás)

(Com Reuters e Bloomberg)




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