![]() Antes mesmo do reajuste dos preços do diesel prometido pela Petrobras (PETR4) ser efetuado, a população já começará a sentir no bolso o aumento dos preços dos combustíveis. Isso porque o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), órgão que reúne um representante de cada estado, aprovou, em outubro do ano passado, uma elevação na alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) estadual, de 7,1% para a gasolina e de 5,3% para o diesel. Em 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro, uma Lei Complementar alterou o cálculo do ICMS sobre combustíveis, estabelecendo uma alíquota fixa por litro (ad rem) válida para todos os estados. Dessa forma, o cenário inflacionário que já preocupava o governo Lula, tende a se agravar, uma vez que o aumento do diesel encarece o frete de mercadorias para os grandes centros urbanos. Para se ter uma ideia, os combustíveis têm um peso significativo nos principais índices de inflação do país — por exemplo, gasolina e diesel representam 5,4% do IPCA e 7,7% do IGP-M. Embora o reajuste esteja previsto para este sábado (1º), alguns postos de combustíveis já estão elevando os preços, conforme alertou senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) em suas redes sociais. |
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