Você já ouviu falar no Google Shopping? Nada mais é que um serviço do Google que permite aos usuários (i) pesquisar produtos em e-commerces e (ii) comparar preços entre diferentes sites.
- Com essa divisão, e de olho na AI generativa, a BIG TECH está lançando uma série de novos recursos visuais de testes de roupas ? por enquanto, apenas nos EUA.
É como um “provador online”. A partir da imagem de uma roupa, a ferramenta virtual consegue prever como a peça ficaria em algumas modelos reais, em diferentes poses.
Na prática, isso permite ver como a roupa se enrolaria, dobraria, esticaria e formaria rugas e sombras.
(Imagem: Google | Reprodução)
O que está por trás do lançamento?
Mais de 40% dos compradores online não se sentem representados por imagens de modelos, enquanto quase 60% se sentem insatisfeitos pelo item comprado online ser diferente do esperado.
Para resolver esse problema, o Google diz usar “modelos reais”, de diferentes tamanhos, medidas, tons de pele, formas corporais e tipos de cabelo.
O foco é fazer com que os clientes se sintam confiantes ao comprar roupas online.
A tecnologia é nova? ?
Na verdade, não. Outras empresas como Amazon, Adobe, Walmart e Levi?s também realizam testes com modelagem generatiuva de vestuário há algum tempo.
- Onde tem muita gente grande olhando, costuma ter coisa. A tecnologia ajuda a quebrar uma grande barreira que impede muitas pessoas de comprarem online.
Ainda nessa linha… O Google também está lançando opções de filtros para pesquisas de roupas, que permitem filtrar os itens de lojas digitais por cor, estilo e padrão.
Outro plano interessante do Google Shopping?
Search Generative Experience. A companhia quer criar uma nova experiência de pesquisa baseada em AI generativa.
A ferramenta é construída no Shopping Graph, do Google, que é um banco de dados em que a empresa tem mais de 35 bilhões de produtos listados, com diversas informações desses produtos ? como disponibilidade, avaliações e outras características.
- Dessa forma, os resultados da busca seriam muito mais alinhados ao direcionamento e necessidades do consumidor.
Para exemplificar… Em vez de pesquisar apenas “bicicleta”, é possível pesquisar algo como “bicicleta segura para deslocamento de 5km com ladeiras no caminho” e obter um resultado muito mais específico.
Esses movimentos mostram os esforços do Google para se reinventar e manter-se em destaque no mercado de e-commerces, onde a Amazon reina:
Os mecanismos de busca ? segmento dominado pelo Google ? aparecem na segunda colocação, mas com tendência de queda. Enquanto isso, outros canais de tornam mais relevantes, como o TikTok e outras redes sociais.
Para você ter uma ideia? Dos consumidores jovens, da Gen Z ? nascidos depois de 1996 ?, cerca de 45% iniciam suas pesquisas de produtos online na rede social chinesa. É mais que no Google ou em outro mecanismo de busca.
Será que a turma do Larry Page vai conseguir usar a AI generativa para tornar a experiência dos clientes mais envolvente, personalizada e aumentar as conversões?