![]() O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou nesta terça-feira (27) a liberação de cerca de R$ 300 milhões que estavam represados no orçamento de universidades e institutos federais. Além disso, outros R$ 400 milhões serão remanejados internamente para recompor parte do orçamento das instituições, totalizando R$ 700 milhões em alívio financeiro ao setor. O anúncio foi feito durante reunião com reitores em Brasília, da qual participaram entidades como a Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior) e o Conif (Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional). Repasse mensal volta a seguir previsão orçamentáriaSantana também confirmou que o governo retomará o modelo de repasse mensal de 1/12 do orçamento anual, uma das principais reivindicações dos reitores. Em 2024, o cronograma foi alterado pelo decreto presidencial nº 12.448, de 30 de abril, que fragmentou os repasses discricionários em 18 parcelas, dificultando o fluxo de caixa e o planejamento financeiro das instituições. Ainda assim, fontes do governo indicam que parte do esforço para recompor o orçamento das universidades poderá vir de remanejamentos internos dentro do MEC. Orçamento ainda é inferior ao período pré-pandemiaApesar dos anúncios, os gastos discricionários das instituições federais permanecem abaixo dos níveis registrados nos governos Temer (MDB) e Bolsonaro (PL), antes da pandemia. Em 2024, esse tipo de despesa — que cobre contas de água, luz, internet, segurança, manutenção e materiais — fechou o ano em cerca de R$ 5 bilhões. |
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