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Governo anuncia vacina brasileira contra a dengue no SUS a partir de 2026

- 25/02/2025 6 Visualizações 6 Pessoas viram 0 Comentários
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O Governo Federal anunciou um acordo para a produção em larga escala da primeira vacina 100% nacional, de dose única, contra a dengue. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comunicou a iniciativa junto à ministra Nísia Trindade, da Saúde, e outras autoridades do governo e do setor. A vacina será destinada a toda faixa etária de 2 a 59 anos e demonstrou eficácia de 79,6% a 89,2% contra a doença.

A produção será realizada a partir de uma parceria entre o Instituto Butantan e a empresa WuXi Biologics, pelo Programa de Desenvolvimento e Inovação Local (PDIL) do Ministério da Saúde. A intenção é atender toda a população, dentro da faixa etária, pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), dentre 2026 e 2027.

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O projeto também é apoiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que financiará a pesquisa clínica, e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que analisará o pedido de registro, que contempla a população de dois a 59 anos.

O investimento total será de R$ 1,26 bilhão. Além disso, está previsto um investimento de R$ 68 milhões em estudos clínicos para ampliação da faixa etária, além de considerar a coadministração com a vacina contra chikungunya.

De acordo com comunicado do governo, a vacina é prioridade no enfrentamento da dengue no país. Mesmo assim, os esforços para prevenção, vigilância e preparação da rede de assistência, essenciais para evitar óbitos, continuam em atividade.

“A atual gestão do Governo Federal é responsável pela expansão do uso de novas tecnologias de prevenção da dengue – como o método Wolbachia e as Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDL)”, afirma a nota.

Atualmente, a recomendação do público-alvo da vacina distribuída pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é de 10 a 14 anos e em localidades prioritárias. Pelo potencial de vencimento das vacinas sem utilização, há orientação de ampliação da aplicação para pessoas de 6 a 16 anos, caso os imunizantes estejam a dois meses de vencer. O remanejamento entre municípios também está previsto nesses casos.

Quando há potencial de perda de validade em até um mês, a faixa etária fica ampliada de 4 a 59 anos, conforme recomendação do ministério da saúde.




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