 (Reuters) – As reviravoltas nas políticas tarifárias do presidente dos EUA, Donald Trump, não só abalaram os mercados financeiros globais, como também levaram os investidores a uma montanha-russa. As empresas seguem calculando o custo da guerra comercial, que agora está sendo estimado em mais de US$ 34 bilhões em vendas perdidas e despesas mais altas, mostrou uma análise da Reuters.
Somando-se à incerteza estão os desafios legais relacionados a tarifas e a afirmação de Trump de que ele fecharia acordos bilaterais com parceiros comerciais — acordos que ainda são ilusórios, exceto no caso do pacto com o Reino Unido neste mês.
Aqui está um cronograma dos principais eventos e datas que podem ter influência na política tarifária dos EUA:
11 de junho de 2025:
Trump diz que o acordo dos EUA com a China está fechado, com Pequim fornecendo ímãs e minerais de terras raras ao país. Um funcionário da Casa Branca afirmou que o acordo permite que os EUA cobrem uma tarifa de 55% sobre produtos chineses importados, enquanto a China cobraria uma tarifa de 10% sobre as importações de produtos norte-americanos. O acordo está sujeito à aprovação final do presidente Trump e do presidente chinês, Xi Jinping.
15 a 17 de junho:
Trump participará da cúpula anual do G7, no Canadá. A cúpula será realizada na cidade turística de Kananaskis, nas Montanhas Rochosas, em Alberta, e as tarifas deverão ser um dos principais tópicos de discussão. 8 de julho:
As tarifas do “Dia da Libertação” entrarão em vigor após o período de suspensão de 90 dias, afetando potencialmente as importações de vários países. 9 de julho:
Prazo final para os Estados Unidos e a União Europeia negociarem um acordo para evitar uma tarifa de 50% sobre todas as importações do bloco europeu. 14 de julho: A pausa de 90 dias da UE em suas próprias tarifas retaliatórias chegará ao fim.
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