LONDRES/WASHINGTON (Reuters) – Hackers da Coreia do Norte conduziram uma campanha global de espionagem cibernética para tentar roubar segredos militares e ajudar o programa de armas nucleares do país, disseram nesta quinta-feira os Estados Unidos, o Reino Unido e a Coreia do Sul. Os hackers — chamados por especialistas em segurança online de Anadriel ou APT45 — tentaram invadir ou concretizaram invasões contra sistemas de computador de uma série de empresas de defesa e de engenharia em diferentes países, incluindo fabricantes de tanques, submarinos, embarcações, caças e sistemas de mísseis e radares, afirmaram as nações. Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita “As agências autoras acreditam que o grupo e as técnicas cibernéticas seguem como uma ameaça para vários setores industriais em todo o mundo, incluindo, mas não apenas, entidades em seus respectivos países, assim como no Japão e na Índia”, afirmou o grupo. O relatório teve coautoria do FBI, da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA) e de agências de segurança do Reino Unido e da Coreia do Sul. “As operações de espionagem cibernéticas globais que expusemos hoje mostram até onde os atores patrocinados pela RPDC (República Popular Democrática da Coreia) estão dispostos a ir para seguir com seus programas militar e nuclear”, afirmou Paul Chichester, da NCSC, parte da agência de espionagem britânica CGHQ. O FBI também emitiu um mandado de prisão contra supostos hackers norte-coreanos, oferecendo uma recompensa de até 10 milhões de dólares por informações que levem a suas prisões. Eles foram acusados de praticarem atividades de hacker e lavagem de dinheiro, de acordo com um pôster publicado nesta quinta-feira no site da agência. |
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